A importância dos relacionamentos familiares para educação católica

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A importância dos relacionamentos familiares para educação católica

A Santíssima Trindade é o modelo de relacionamento para a vida cristão, depois temos a Sagrada Família como exemplo de harmonia entre si, cujo centro é o Amor. Agora, qual a importância dos relacionamentos familiares para educação católica?

Vamos seguir um percurso pedagógico, porque o tema é bem abrangente e denso. Primeiro, o que são relacionamentos e sua importância para a família; depois o valor da fé na educação – fé e razão dão certo? Por fim, teremos o ‘bolo’ pronto para ser servido. 

Do mais, prepare-se para degustar este post que preparamos para você e sua família.

Referências para uma educação católica

Relacionamento está ligado a interesse, afeto, objetivo. Ele pode acontecer em qualquer área de nossa vida. Por exemplo: no trabalho, existem os relacionamentos com foco em objetivos; em um projeto acadêmico, no intercâmbio de ideias, mas na família, sua base é o afeto.

Logo, a família é a base dos relacionamentos que sustenta todo nosso crescimento até a velhice! Você já se deparou com imagens da sua infância, adolescência ou vida adulta (depende em que faixa etária você está agora) que não saem da sua cabeça? Às vezes boas ou ruins.

Ora, essas imagens são resquícios da memória afetiva que nos acompanham durante toda nossa vida, e como é bom lembrar de fatos que nos dão alegria e autoconfiança, principalmente se ligadas aos afetos familiares. 

Sendo assim, os relacionamentos familiares são o fundamento para o nosso crescimento humano. Não significa que são perfeitos, mas se têm como sustentáculo o afeto, o diálogo, o respeito e o perdão, somos capazes de superar as diferenças que existem entre cada membro de nossa casa e fora dela.

Vale ainda a pena salientar que os relacionamentos familiares refletem na sociedade; eles são causa de equilíbrio ou desequilíbrio. Quanta violência assistimos no mundo não se deve a desestrutura dentro de casa? Portanto, levamos para a rua o que vivemos em casa.

Mas o que relacionamento familiar tem a ver com educação católica ou educação para a vida e a fé? Vamos adiante!

Fé e conhecimento – aliados na educação católica

Sem dúvida, a fé está presente na vida do povo brasileiro, ainda que alguns se declarem ateus, mas há uma ligação histórica, nas raízes do nosso povo, que nos remetem a Deus. 

No entanto, assistimos ao crescimento do relativismo, da indiferença religiosa e do afastamento das pessoas da igreja, e ainda mais agora, com um mundo globalizado e tecnológico, sem fronteiras, cheio de novas possibilidades e de fácil acesso.

Segundo a Carta Apostólica Fides et Ratio de São João Paulo II:

“A Fé e a Razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio” 

Logo a fé é nossa aliada no caminho vida e no conhecimento sobre as verdades do mundo e da ciência. E esse dom precisa nos acompanhar desde a infância, assim como a ciência e o conhecimento nos acompanham através da escola.

Por isso é da responsabilidade dos pais apresentar aos filhos o temor a Deus desde pequenos! A fé é uma semente que cresce sozinha quando é lançada no coração humano e se torna uma grande árvore, com raízes profundas.

Mas a ciência também é nossa companheira! Não vivemos sem ela e dependemos cada dia mais de respostas positivas, a prova disso é a própria vacina contra a Covid desenvolvida em tempo recorde! Vejam quantas mortes foram interrompidas depois de sua aplicação.

Se família, fé e razão são importantes para a educação católica, como unir as três?

Família, fé e ciência, um trio que dá certo.

O Papa Francisco nos diz assim:

“Não se pode falar de educação católica sem falar de humanidade, porque a identidade católica é precisamente Deus que se fez homem. Ir em frente nas atitudes, nos valores humanos, plenos, abre a porta à semente cristã. Depois vem a fé. Educar cristãmente não é só fazer uma catequese: esta é uma parte. Não é só fazer proselitismo — nunca façais proselitismo nas escolas, nunca! — Educar cristãmente é levar por diante os jovens, as crianças nos valores humanos em todas as realidades, e uma destas realidades é a transcendência.”

Ou seja, a educação cristã tem suas bases fincadas em valores humanos a partir de Cristo. Cristo nos deixou o maior de todos os mandamentos: “Amai-vos como eu vos amei”. E onde encontramos isso? Na família e em segundo plano, é fomentado na escola! Mas ambas têm a responsabilidade de formar para o transcendente, diz o papa Francisco.

Portanto, esse é um trio que dá certo quando bem organizado: relacionamento familiar, fé e educação católica, educação essa associada à razão, cujos princípios são o temor a Deus e o respeito aos próximo. 

No entanto, a base para a formação desse homem cuja identidade é Cristo, como diz o Papa, são os relacionamentos familiares. Na família nós aprendemos princípios morais, éticos e cristãos que são aprofundados na escola e praticados na sociedade.

Exercícios constantes e não teoria

Por exemplo, os pais que nunca vão à missa não podem cobrar de seus filhos o mesmo. Da mesma forma, se não há caridade com o mais necessitado, a solidariedade é para o outro fazer, nunca para mim, porque não vejo exemplo em casa.

Contudo, se como pai ou mãe respeito e pratico a fé associada à vida prática, terei segurança em falar de Deus para meus filhos e a religião não será uma utopia, mas uma realidade palpável e bem próxima da vida.

Portanto, façamos dos relacionamentos familiares uma escola para prática do amor e da fé e a educação católica irá fluir em qualquer estabelecimento onde estiverem nossos filhos.

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