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Alegria: fruto da ressurreição de Jesus

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Alegria: fruto da ressurreição de Jesus

A alegria é um dos frutos do Espírito Santo que acompanham aqueles que creem no Senhor Ressuscitado. E esse sentimento não é menor do que o que os apóstolos sentiram, mas a mesma graça, com a mesma força, porque o Senhor é o mesmo.

O Papa Francisco, na Vigília Pascal (2023), nos disse que podemos correr o risco de achar que a ressurreição de Cristo é um fato histórico, ficou no passado, assim como achavam as mulheres que foram ao sepulcro (Mt 28,1).

De fato, afirma o Papa, se ficarmos presos aos túmulos das nossas desilusões, amarguras e enfermidades, acreditaremos que a alegria do encontro pertence ao passado. 

Mas, ao contrário, precisamos agir como as mulheres que se afastaram do túmulo e correram para dar a boa notícias aos outros.

E a notícia é essa: Cristo ressuscitou, aleluia. Logo, essa verdade se renova pelo encontro e pelo anúncio – duas atitudes que nos ajudam a manter viva a alegria pascal. Aprenda mais sobre este tema aqui!  

A alegria do encontro com o Ressuscitado!

É impossível imaginar o tamanho da alegria que os Apóstolos experimentaram no Domingo da Páscoa. Porém, sabemos que ela foi capaz de tocar o coração daqueles homens tristes, desanimados e covardes em transformá-los em pessoas cheias de força, coragem e esperança.

a presença do Ressuscitado transformou toda a dor em alegria. O Senhor Jesus fez sua páscoa e os apóstolos também fizeram a deles, a partir do momento que se encontraram com o Senhor dentro do coração e nas diversas aparições que Ele realizou.

Assim a páscoa deixou de ser uma promessa e tornou-se um fato consumado e constatado. E, ao mesmo tempo, uma graça que se repete e se renova em cada Eucaristia, em cada encontro com a Palavra e com os irmãos na oração e na comunidade.

Portanto, a alegria da ressurreição é resultado de um encontro verdadeiro com Cristo Vivo em meio às dores, ao cansaço e às desilusões, próprias da humanidade em qualquer tempo da história. Mas uma alegria que supera as tristezas da vida!

A alegria nos envia em missão!

Em todas as passagens bíblicas que falam da ressurreição de Cristo, uma ordem acompanha os discípulos, além da surpresa e da alegria que são comuns. Observe:

“Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão” (Mt 28,10);

“Por fim, Ele apareceu aos onze quando estavam sentados à mesa… e disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,14);

“Diziam então um para o outro: “Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?”Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém…” (Lc 24,33);

“Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.” (Jo 20,18)

Portanto, é próprio de quem faz um encontro verdadeiro, que transforma sua vida e enche de alegria, falar sobre isso! E esse anúncio não acontece em lugares programados, em palanques, Igrejas ou conferências, mas no caminho que percorremos todos os dias.

Ou seja, no ponto de ônibus, no supermercado, na fila do banco, na praça, na porta da escola, à espera de um atendimento médico. E, muitas vezes, ele se dá na simplicidade, com um sorriso ou uma escuta acompanhada de uma palavra de ânimo.

Essa alegria do anúncio mantém viva a chama da experiência do Ressuscitado dentro do coração, assim como se deu com os apóstolos e na história da Igreja ao longo de séculos.

“Alegrai-vos sempre no Senhor…” (Fl 4,4)

Então, a alegria é resultado de um encontro e se estende no anúncio desse acontecimento através da vida. Porém, o cotidiano é cheio de altos e baixos, nem sempre nos recordamos do encontro que tivemos com o Senhor na noite da Vigília Pascal e no domingo de Páscoa.

Agora, o que fazer para manter a alegria pascal ao longo de todo ano?

A primeira atitude é perseverar no louvor, mesmo quando os atropelos da vida nos empurrem para o caminho da lamentação. Porque o louvor, antes de tudo, é uma oração de relacionamento com Deus; eu o exalto pelo que Ele é na minha vida pessoal e isso não apaga com as tribulações.

A segunda atitude é o encontro com o Ressuscitado diariamente, seja pela leitura da Palavra, pela eucaristia ou pela oração. Os cinquenta dias do tempo pascal são como um grande retiro espiritual que nos renova por dentro a fim de mantermos acesa a chama da fé no Senhor vivo.

Por fim, e não menos importante, é dizer aos problemas o quanto o nosso Deus é vitorioso, porque nos deu a esperança da vida eterna, uma vida que já se instalou dentro de nós pela fé. Isso parece óbvio, mas nem sempre é fácil de fazer.

Dom Alberto Taveira (Bispo do Pará) disse que precisamos rezar as nossas preocupações ou elas nos roubam a alegria do ressuscitado. Ou seja, sempre que aparecer um problema no caminho, fale sobre ele com Deus, esvazie o coração, volte à alegria e siga em paz!

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