Como desenvolver uma rotina de estudos em 2024

O ano está apenas começando, mas ele promete muito, principalmente para quem estuda e se prepara para o Enem, por exemplo. Seja qual for sua meta neste ano, veja como criar uma rotina de estudos em 2024 e alcançar grandes resultados.

A rotina de estudos em 2024 pede objetivos 

Tem um ditado legal da sabedoria popular que diz: “Quem não sabe para onde vai, qualquer vento lhe parece favorável”. E pensando em vento para chegar em objetivos, um velejador, por exemplo, sabe qual vento o favorece para que ele se torne um profissional na vela. 

Dessa forma, quem estuda, assim como um profissional de qualquer área, precisa de objetivos ou não chega a lugar algum, apenas vai passando de ano em ano, como alguém que se deixa levar por qualquer opinião, situação ou vento do momento.

A pergunta é: qual seu objetivo nos estudos em 2024? O que você deseja superar ou desenvolver? Por mais que todas as disciplinas sejam importantes, é preciso a consciência de que elas o/a levarão a um objetivo maior, ainda que você não se agrade delas.

Então, trace objetivos de aprendizagem, porque eles motivam a preparação para a rotina dos estudos em 2024; estabelecer metas é o primeiro passo para ter uma rotina de estudos eficiente se você deseja crescer em conhecimento e em resultados.

Passos para uma boa rotina de estudos em 2024

Falamos sobre o termo ‘rotina’, mas ele é apenas um método, um caminho para alcançar o objetivo maior que é o aprendizado. E cada estudante tem desafios particulares que precisa enfrentar. 

Por exemplo, a produção textual decide a classificação para o Enem. Talvez seja uma boa meta para 2024! Ou aprender matemática e derrubar o gigante das exatas com a luta diária dos estudos.

Seja qual for seu objetivo, as orientações que colocamos abaixo ajudarão muito a estabelecer uma rotina para os estudos em 2024 a fim de alcançar excelentes resultados.

#Conheça a sua rotina e estabeleça horários

Estabelecidos os objetivos, é hora de criar a rotina adequada para os estudos. Para funcionar, ela precisa ser realista, adequar-se à sua realidade cotidiana. Não adianta estabelecer uma programação que nunca irá funcionar. 

Assim, comece colocando todas as suas atividades diárias no papel, seja em casa ou na escola. Veja que horários você dispõe para estudar. Se você tiver toda terça-feira à tarde, por exemplo, então estabeleça esse dia e o horário certo, sem ilusões.

#Crie um cronograma

O cronograma tem diversos prazos. Você pode fazer por semana, por mês ou a cada três meses, e colocar à sua frente para visualização constante. Nele você coloca as atividades, o horário e as prioridades, como também avaliações e compromisso com a escola.

Há também as disciplinas mais exigentes no currículo escolar e aquelas que você não aprende de jeito nenhum, as duas precisam de mais atenção! A rotina de estudos de 2024 será encaixada neste cronograma e colocada em prática ou não funcionará.

#Organize o seu espaço de estudos

O local de estudos influencia positiva ou negativamente no aprendizado. Então, procure um lugar limpo, bem iluminado, com boa circulação de ar e sem muitas interferências ou barulhos.

Se esse lugar for o quarto, evite estudar na cama, porque o conforto relaxa o corpo e atrai o sono. Um local adequado para estudar é fundamental para conseguir o máximo de eficiência em sua rotina de estudos. 

#Faça pausas

Aprender é um processo individualizado, cada um tem seu jeito, mas não está obrigatoriamente ligado à quantidade de horas, mas à qualidade da atenção que você dedica. 

Então, não adianta passar duas horas estudando se você estiver concentrado apenas por meia hora; não precisa passar três horas direto sem pausa alguma, porque a mente não absorve tanto assim, mas é preciso dar pausas e encontrar o método mais apropriado para aprender. 

#Aprenda a aprender!

Por falar em método mais apropriado, não existe apenas um jeito de aprender. Como o ano está apenas começando, então teste em sua rotina de estudos em 2024 várias possibilidades de assimilação de um assunto.

Há pessoas que precisam ouvir, outras necessitam escrever para aprender e algumas apenas observam e já compreendem o tema (alunos com altas habilidades e superdotação são casos à parte), e todas as formas são válidas. Encontre a sua testando várias vezes.

#Esclareça suas dúvidas

Quem estuda, tem dúvidas, e isso alegra os professores porque significa que os alunos estão levando a sério os estudos além dos muros da escola. Então, em sua rotina de estudos em 2024, anote as perguntas, faça conclusões, leve até o professor.

Há também as plataformas digitais que favorecem pesquisas, atividades, exercícios, aulas em diversos canais etc. e não tenha medo de perguntar! Todos temos dúvidas! Existe a possibilidade de grupos de estudo para ajudar também a esclarecer os assuntos.

Em todos os momentos, cuide da sua saúde física e mental!

“Existe um tempo para cada coisa debaixo do céu” (Eclo.3,1-8). Da mesma forma que a rotina de estudos em 2024 precisa acontecer, circulando tudo que se faz está o cuidado com a saúde física e mental, logo dê tempo para cada coisa no seu dia a dia. 

É normal que os alunos do último ano do ensino médio gastem longas horas estudando, sem dormir nem fazer refeições saudáveis, mas essa prática torna-se perigosa e pode causar um efeito contrário com desgaste mental e fraqueza física. 

Portanto, procure separar a hora de estudar do momento de descansar; faça atividade física; tenha amizades; procure se distrair e se divertir; e faça suas orações para encontrar a força para viver sem cobranças e com esperança.

Por fim, se sua rotina de estudos em 2024 for obedecida, você colherá muitos frutos e identificará o vento certo que te conduzirá pelo melhor caminho. Bons estudos!

Este conteúdo vai ajudar: Como manter uma rotina de estudos bem planejada?

Preparação para a volta às aulas: Confira 5 dicas

Chegou janeiro e com ele a contagem regressiva em preparação para a volta às aulas de milhares de estudantes! Imagine que não é fácil voltar à rotina depois de tantos dias curtindo as férias, então é preciso entrar no ritmo escolar novamente.

Por isso, preparamos dicas simples que ajudarão a família a se organizar! Confira.

Preparação para a volta às aulas!

Quando as aulas começam, mexe com a rotina de todo mundo! É natural que haja ansiedade, mas também reclamações, afinal os estudos nos tiram da zona de conforto e do descanso constante que as férias nos proporcionam.

Mas esses desafios são inevitáveis, então o melhor é tornar esse momento prazeroso e organizado. Rever os amigos, por exemplo, ou mudar de uma etapa para outra, dos anos iniciais para o ensino médio! Talvez até a escola seja nova! Agora, veja dicas que ajudam toda a família:

1. Incentive os filhos para a volta às aulas

Na preparação para a volta às aulas, é normal que haja resistências ou reclamações, afinal férias são tudo de bom! Então, para amenizar o desânimo, converse com seus filhos sobre os aspectos positivos do retorno às aulas:

Material novo, rever os amigos, professores preferidos, aprender coisas novas, participar de novas atividades, esportes novos etc. Nesse momento, é interessante que os pais se lembrem do que os filhos mais gostam na escola e incentivem esse retorno.

2. Retornar a rotina gradualmente

A rotina torna-se impactante se não for bem conversada! Logo, é interessante que a preparação para a volta às aulas aconteça com o diálogo e a conscientização sobre horários, organização de material, planejamento de estudos etc.

Assim, a família pode conversar sobre como serão os dias, horários de saída, atividades extraclasse, aproveitamento dos estudos, locomoção e responsabilidades comuns. Ou, se sua criança for bem pequena, organize os horários e tudo que envolve a rotina dela com antecedência.

3. Observe a alimentação

Férias é sinônimo também de guloseimas e cardápios extras, mas é hora de voltar ao “feijão com arroz” de todos dias. Quando falamos sobre observar a alimentação, é porque esse é um item fundamental.

O consumo de legumes, verduras, frutas e água ajuda a tornar a vida mais saudável e colabora com a disposição do corpo e reflete no aprendizado. Portanto, selecionar um cardápio ajuda o organismo na preparação para a volta às aulas.

4. Visite a escola com o seu filho

Se é a primeira vez que a criança frequenta a escola, ou se ela vai mudar de instituição, uma ótima dica é levá-la para conhecer o local. Assim, ela conhecerá onde será a sua sala, os espaços externos que irão frequentar, e vai se familiarizando com o ambiente.

Essa atitude pode ser simples, mas causa muito efeito no interior do estudante. Há um ditado que diz “o que olhos não veem, o coração não sente”, mas se a gente olha, aquilo fica gravado na mente e move toda nossa vida para aquela direção.

5. Atenção com o lado emocional

As emoções são parte constitutiva do ser humano e não devem ser ignoradas. Não significa que a família vai monitorar 24h seus filhos, porém não deixe de fazer perguntas sobre como ele se sente na preparação para a volta às aulas.

E quando tudo começar, observe como os filhos reagem nos primeiros dias; aproveite o intervalo entre a escola e a casa para perguntar, interagir, tirar dúvidas, enfim, conversar. O diálogo é um grande instrumento de transformação das emoções.

Contagem regressiva!

Por fim, uma dica super simples, é colocar um calendário na porta da geladeira para que as crianças façam a marcação de cada dia até o início das aulas. Essa maneira lúdica ensina sobre organização, prioridade, responsabilidade e participação logo cedo.

E para ajudar ainda mais, preparamos um ebook  sobre a educação no dia a dia, basta acessar o link abaixo para ter o seu gratuitamente. 

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Saúde mental: 5 dicas para um 2024 mais leve!

Saúde é uma necessidade de todos e a maior súplica das pessoas, principalmente nas passagens de ano. Mas você sabia que a saúde mental é responsável pelo bem-estar do corpo inteiro?! 

Sabe aquele velho ditado que diz que quando a cabeça não pensa, o corpo padece!? É mais ou menos essa a lógica, porque se nossa mente (cabeça) não vai bem, todo o nosso organismo (corpo) sofre as consequências. 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que em cada 100 pessoas pelo menos 30 tenham ou venham a ter problemas de saúde mental. A depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são os principais. 

Por isso, conversaremos especificamente sobre saúde mental neste post em atenção também ao Janeiro Branco, na certeza de que esse conteúdo trará benefícios para toda nossa vida! 

Será que entendemos o que é saúde mental? 

Muita gente associa o termo saúde mental com doença mental. Isso é uma situação histórica, uma vez que as pessoas com os ‘problemas mentais’ eram tratadas como loucas, possuídas pelo demônio, logo, colocadas à margem da sociedade.

Mas superemos esse mito, porque tratar da saúde da mente envolve mais que doença, implica em prevenção e qualidade de vida. Outra informação importante é que ninguém está livre de uma depressão, estresse ou outras reações causadas por problemas diversos. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera-se Saúde Mental um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade. 

Agora, o bem-estar de alguém está diretamente ligado a uma série de condições que vão além do aspecto psicológico, mas levam-se em conta fatores biológicos, psicológicos e sociais, de forma que a saúde mental tem características biopsicossociais.

Resumindo, ter saúde mental é:

  • Estar bem consigo e com os outros;
  • Aceitar as exigências da vida;
  • Saber lidar com as boas e as más emoções que fazem parte da vida;
  • Reconhecer os próprios limites e buscar ajuda quando necessário.

Janeiro branco em atenção à saúde mental

Janeiro, o primeiro mês do ano, representa o início e o fim de um ciclo: o ano que se foi e o que virá, com suas surpresas e exigências. Então, foi o mês escolhido para trabalhar o tema da saúde mental, a fim de cuidar da mente, o coração de todas as nossas ações.

O “Janeiro Branco” foi criado em 2014, em Minas Gerais, idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão. A cor branca representa um quadro ou página em branco e significa o papel em branco, no qual escreveremos ou desenharemos uma nova história da saúde mental, sem os tabus e preconceitos que a cercam, ou seja, um novo começo!

Tendo como foco o cuidado com a saúde mental de todos, o janeiro branco tem como objetivo: 

  1. Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que as pessoas e instituições sociais reflitam e efetivem ações em prol do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e instituições;
  2. Chamar a atenção para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional na vida das pessoas;
  3. Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito da sua vida e do quanto investem em sua Saúde Mental e Emocional e daqueles que estão ao seu redor;
  4. Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais para a importância da promoção da Saúde Mental e Saúde Emocional dos indivíduos;
  5. Contribuir para a construção, fortalecimento e disseminação de uma “Cultura da Saúde Mental” que estimule a elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos.

Esses objetivos têm um foco: a prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. Nessa seleção, entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar, que podem surgir de fatores como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas.

Cuidemos da nossa mente!

Já dissemos que ninguém está imune ao estresse, trauma, depressão ou até doenças genéticas ligadas à mente. Por isso, todos precisamos nos cuidar, mesmo porque a mente é o coração que organiza, movimenta e também paralisa todo nosso corpo.

Portanto, cuidemos da nossa saúde mental como quem cuida de um recém-nascido! Isso porque a gente nunca sabe o que pode causar mal a um bebê, ele não fala, mas dá sinais vitais, assim é nossa mente: ela dá sinais de que algo não vai bem e nos pede atenção.

Veja algumas dicas para começar bem 2024: 

  • #1 Estabeleça objetivos

Ter um propósito torna a vida mais agradável! Isso porque ele nos dá motivos para sair da cama, trabalhar, estudar, manter relações, executar tarefas e outras atividades. Ao mesmo tempo, procure diversificar os seus interesses, não tenha apenas uma meta. 

  • #2 Cuide da saúde física

Assim como a água não se substitui por outro líquido, o mesmo acontece com a atividade física para a saúde mental. Ela libera energia, aumenta a autoestima e substitui, em alguns casos, medicamentos por causa da liberação de endorfina, o hormônio da felicidade.

Ligadas ao exercício físico, entram uma alimentação equilibrada, exames preventivos, hidratação, e importante: práticas esportivas prazerosas. Desse modo, escolha uma atividade física que estimule a saúde mental e, sobretudo, persevere na prática.

  • #3 Cultive boas relações

A saúde mental está ligada também a sentir-se amado(a). Portanto, procure pessoas que você ama e cuja companhia faz bem a você, sejam familiares ou amigos; não se isole ao enfrentar um problema e procure equilibrar relacionamentos presenciais e online.

  • #4 Priorize seu sono

Por causa das demandas da vida moderna, é natural que a gente atropele o descanso muitas vezes; fique sem dormir ou durmamos pouco e mal. Isso influencia no humor, na produtividade, é motivo de irritação e causa problemas nos relacionamentos, entre outros.

Uma dica importante para cuidar da saúde mental é garantir horas de sono de qualidade. Procure dormir entre 7 a 8 horas por dia, assim sua mente relaxa e as células dos neurônios se renovam para as próximas atividades do cotidiano.

  • #5 Procure a espiritualidade

Segundo o doutor Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, a espiritualidade contribui muito para a saúde mental, porque nos ajuda a lidar com as situações difíceis da vida e traz conforto nesses momentos complicados, fortalecendo o nosso bem-estar, principalmente o psicológico.

E a espiritualidade é a forma como se lida com o transcendente. Para os cristãos, a referência é Jesus Cristo; para os judeus, a Torá; para os mulçumanos, Alá. Qual a sua referência para lidar com os mistérios da vida e encontrar equilíbrio para a saúde mental? 

O diálogo com Deus traz a paz interior, o conforto emocional e a aceitação de situações complexas! Sem falar que Deus é uma pessoa, Alguém que ama e acolhe sem restrições. Essas qualidades nos sustentam em meio a uma sociedade desigual, violenta e injusta. 

Por fim, quando perceber que não consegue lidar com os problemas sozinho(a), que as situações, quaisquer que sejam, causam profunda dor, tristeza e desânimo, consulte um médico, porque ele sabe que saúde mental não é um bicho de sete cabeças! 

A inclusão escolar de alunos com deficiência

Uma pesquisa recente realizada por uma revista sobre educação revelou que apenas 4 em cada 10 alunos com deficiência participam efetivamente das aulas.

Isso se deve a muitos fatores, desde a estrutura física insuficiente nas escolas, a falta de atendimento especializado, carência de professores qualificados, como ao preconceito enfrentado pelos alunos com deficiência.

Mas, isso não significa que não houve conquistas ao longo dos anos. Inclusive, o dia Internacional da Pessoa com deficiência é uma delas! Essa data existe para reforçar a necessidade de visibilidade e políticas públicas adequadas às pessoas com deficiência.

Por outro lado, há ainda muito pela frente, muitas batalhas a serem vencidas!

Uma ação que não pode parar é a conscientização sobre essa realidade! Para isso, este post traz mais informações sobre esse tema, confira!

Quem são os alunos com deficiência

Alunos com deficiência são antes de tudo pessoas com deficiência (PCD)! Isso significa que eles precisam de um acompanhamento diferenciado, e com muito amor!

Segundo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI: 

“Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”

Ou seja, é aquela que enfrenta limitações ou incapacidades para realizar atividades e necessita de suporte que envolva ações de promoção, prevenção, assistência, reabilitação e manutenção da saúde para sua inclusão na sociedade como um todo.

E o primeiro suporte é a própria legislação que precisa garantir e promover, “em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

Inclusão escolar e os alunos com deficiência

A legislação educacional brasileira trabalha com a inclusão dos alunos com deficiência no sistema regular de ensino. Em outras palavras, as escolas precisam garantir o funcionamento dessa lei, sejam elas públicas ou privadas.

A inclusão dos alunos com deficiência não se limita a acolhê-los, mas exige estrutura, postura, ações pedagógicas e sócio emocionais por parte da escola. Essas atitudes criam um ambiente educacional onde todos os alunos aprendem e se desenvolvem juntos.

Quanto à estrutura, falamos sobre acessibilidade, mobiliário, tecnologias próprias etc; professores com formação própria, que entendam a linguagem de sinais etc; um currículo que trate da diversidade e projetos que envolvam todos os alunos sem discriminação.

Além disso, a inclusão faz parte do processo de universalização da educação. Ela se caracteriza por princípios que visam à aceitação das diferenças individuais e a valorização de cada pessoa, logo é fundamental um trabalho escolar que alcance essa meta.

Escola e família unidos pela inclusão

O processo de inclusão dos alunos com deficiência pede ações em conjunto da família, escola e dos órgãos responsáveis pelas políticas públicas. A família é o lugar do vínculo afetivo, o principal alicerce para esse aluno, e a primeira responsável para conduzi-lo até o ambiente escolar.

Quanto à escola, precisa acolher a família junto com os alunos com deficiência e envolvê-los em todo o processo de ensino e aprendizagem.

Mas que iniciativas os aproximam? Vamos citar algumas:

  • Palestras sobre o tema da inclusão;
  • Eventos educativos com a participação dos pais;
  • A construção de um projeto juntos para que as experiências sejam aproveitadas e compartilhadas;
  • Espaço de diálogo com outros pais;
  • Entre outros.

Rubem Alves diz que a tarefa mais importante do educador é celebrar paixões, acreditar nos sonhos e cultivar jardins. Sendo assim, escola e família juntas são promotoras de sonhos e responsáveis por cuidar do imenso jardim que se forma com a inclusão.

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se comemora todo dia 03 de dezembro. A data tem como objetivo principal visibilizar a luta por uma melhor qualidade de vida a todos os deficientes.

De acordo com a ONU, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de deficiência, física ou intelectual, sendo que 80% delas estão em países em desenvolvimento. Mas essa mobilização precisa de uma repercussão mundial. 

Sem falar que essa comemoração é importante para que todos saibam que as pessoas com deficiência não são menos capacitadas, mas possuem direitos e deveres assegurados, como também a mesma oportunidade de colocação no mercado de trabalho.

Portanto, o reconhecimento da pessoa com deficiência ajuda a preparar melhor o espaço nas escolas para os alunos com deficiência e ao final todos serão sujeitos de uma sociedade mais participativa e solidária.

Colégio Mercedário: acolhimento e inclusão!

No Colégio Mercedário, valorizamos e celebramos a diversidade em todas as suas formas. No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, reafirmamos nosso compromisso inabalável com a inclusão e a aceitação de todos os alunos, independentemente de suas habilidades ou necessidades específicas.

Em outras palavras, acreditamos firmemente que cada indivíduo traz consigo um conjunto único de talentos e potenciais, e é nossa missão proporcionar um ambiente acolhedor, onde cada estudante se sinta valorizado, respeitado e capacitado a prosperar.

Dessa forma, o Colégio Mercedário acredita que a verdadeira educação vai além dos livros, e reside na aceitação e no respeito mútuo, preparando nossos alunos para se tornarem cidadãos inclusivos e compassivos em um mundo diversificado.

Por isso, estamos comprometidos em criar um ambiente que estimule a aprendizagem de todos e desejamos que você faça parte dessa jornada conosco:

Agende agora uma visita ao Colégio Mercedário.

Como apoiar um adolescente no Ensino Médio?

Antes de mais nada, o Ensino Médio é uma etapa muito importante da educação básica. Ele tem uma duração média de três anos (o tempo aumenta se houver o curso profissionalizante) e seu principal objetivo é aprofundar os conhecimentos do fundamental I e II.

Há mais informações que caracterizam essa etapa. Primeiro que seu público são os adolescentes, prévia de jovens, com inquietações, incertezas e em busca da tão sonhada vaga na universidade ou da profissão certa.

Depois, o Ensino Médio é a última etapa da formação básica e, como diz a Base Nacional Comum Curricular BNCC, é a preparação para o mercado de trabalho, o ingresso em uma profissão, o início da construção de uma carreira profissional.

Agora, todas essas informações geram uma expectativa grande na vida do adolescente que vive um turbilhão de emoções! Então, como ajudá-lo (a) sem causar pressão? Entendendo o que significa essa fase! Para isso, preparamos esse post para você!

Entenda a finalidade do Ensino Médio

Imagine seu filho (a) saindo do nono ano para o primeiro ano do Ensino Médio! Quantas informações ele (a) já tem e quantas mais ele (a) receberá ao longo de três anos, sem falar que o ENEM aparece como mais um desafio nesse período na vida estudantil.

Sabendo do valor dessa fase para um estudante, a legislação educacional brasileira apresenta finalidades que atendem à formação geral, ao exercício da cidadania e ao ingresso no mundo do trabalho, afinal os alunos são protagonistas na dinâmica social.

Agora, veja o que diz a Lei de Diretrizes e Base da educação para o Ensino Médio:

  • A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 
  • A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; 
  • O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
  • A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Essas finalidades para o Ensino Médio, aparentemente, não parecem desafiadoras principalmente se o aluno já tem o apoio desde o início da vida estudantil. No entanto, a prática é bem exigente e pede experiência, sensibilidade e dedicação de quem acompanha.

O apoio dos pais no Ensino Médio

Citamos acima experiência, sensibilidade e dedicação, atitudes básicas de quem tem filhos (as) e alunos (as) no Ensino Médio. Nossa intenção agora não é apresentar uma fórmula, nem esgotar esse assunto, mas conversar sobre o apoio dos pais. 

Percebemos que o adolescente nessa fase tem mais autonomia e capacidade de escolher o caminho que seguirá. A essa altura, já sabe a importância dos estudos e o quanto precisa se dedicar na escola e em casa, mas às vezes o desânimo bate à porta. Isso é normal!

Então, a primeira atitude dos pais deve ser o diálogo para descobrir o andamento da vida! Conversar e perguntar sempre; observar o comportamento do filho (a) e ser pessoa presente nesta fase tão delicada e decisiva ao mesmo tempo. Isso é apoio dos pais!

Depois, um programa de estudo é fundamental, um reforço para as disciplinas mais difíceis. Além disso, visitas a universidades e até ajuda médica, quando necessária, mas sem deixar de lado o lazer e a descontração que também são importantes para que o estresse não se instale na vida familiar. 

E ao final do Ensino Médio, quando o Enem acontece, é comum a ansiedade, o nervosismo, as cobranças pessoais e até as crises emocionais. Nesses casos, o estudante do Ensino Médio precisa de mais atenção e menos cobrança dos pais. 

O papel da escola para o aluno concluinte

A BNCC fala bem sobre o papel da escola nesta fase final:

“… cabe às escolas de Ensino Médio proporcionar experiências e processos que lhes garantam as aprendizagens necessárias para a leitura da realidade, o enfrentamento dos novos desafios da contemporaneidade (sociais, econômicos e ambientais) e a tomada de decisões éticas e fundamentadas.” 

Realmente, a escola é o lugar por excelência que favorece o conhecimento formal para todo o período da educação básica. E o desenvolvimento do estudante na escola acontece de maneira integral, com ações que favorecem o crescimento cognitivo e humano do aluno.

O mundo tem suas metodologias próprias e o aluno precisa adquirir as ferramentas necessárias para conviver com diversas realidades como pessoa consciente do seu potencial, em interação com outras pessoas e a serviço do bem comum.

Para isso, apresentamos aos nossos alunos do Ensino Médio um ambiente agradável e atento às suas necessidades e fragilidades, com também o apoio de profissionais qualificados e motivados pelos princípios do Evangelho, porque a espiritualidade faz toda diferença.

Então, que tal fecharmos essa etapa com chave de ouro? Acesse nosso site e veja nossa proposta para o Ensino Médio.

A importância da Educação Tecnológica

A tecnologia está em todos os lugares, desde o uso do fósforo até o uso da Inteligência Artificial, tão comentada atualmente. E quanto à educação tecnológica? O que se entende sobre esse assunto e qual a sua importância? Vamos aos fatos. 

Primeiro, não podemos limitar a tecnologia apenas ao computador, celular etc. Isso porque o termo tecnologia se refere a toda descoberta em benefício do ser humano, da sociedade e até mesmo da natureza. Mais à frente esclareceremos sobre isso.

Mas a tecnologia também envolve novos recursos e ferramentas que proporcionam aprendizagens sobre diversos assuntos. Por isso que a educação tecnológica está cada vez mais presente no currículo das escolas, em benefício dos alunos e da sociedade.

Com certeza, há muito o que se dizer e não esgotamos esse assunto aqui. Desejamos, no entanto, compartilhar sua importância e apresentar aplicabilidades que desenvolvemos em nossa rede de escolas Mercedárias. Leia, atualize-se e encante-se com esse tema.

O que é educação tecnológica

Antes de tratarmos sobre educação tecnológica, vamos ao significado do termo “tecnologia”. De forma geral, a tecnologia é o conjunto de técnicas, instrumentos e métodos que possibilitam a resolução de problemas por meio da prática do conhecimento científico.

Assim, a tecnologia serve a humanidade em cada tempo e lugar. Por exemplo, a descoberta da vacina contra a Covid 19; transplantes; próteses de membros e até o quadro negro e o giz são tecnologias, todas frutos de descobertas em benefício das pessoas. 

A partir dessa ótica, a educação tecnológica é a modalidade educacional oferecida a partir de ferramentas e recursos tecnológicos, usada em benefício da prática pedagógica com a finalidade de aplicar diversos conteúdos do currículo para crianças e adolescentes.

O interessante da educação tecnológica é que, à medida que os estudantes ampliam o seu conhecimento sobre inovação tecnológica, eles se tornam mais aptos para interagir com o universo digital, uma vez que a tecnologia, internet e cultura digital estão interligadas.

O impacto da educação tecnológica para os alunos

Agora vamos às questões práticas sobre educação tecnológica:

As crianças já interagem bem com as mídias digitais, mas elas passam a aprender temas educativos através de games, com realidade virtual e aumentada, desbravando a robótica etc.

Os adolescentes como pesquisadores através do uso da Inteligência Artificial, participando de feiras tecnológicas, aplicando o método Maker, desenvolvendo games e interligando tudo com o currículo do ano correspondente. 

Dessa forma, a educação tecnológica ensina os estudantes maneiras de resolver problemas com o auxílio de técnicas e ferramentas inovadoras. É um processo inovador para o desenvolvimento integral e a aplicação da tecnologia a serviço da vida.

Por fim, a educação tecnológica impacta também nos relacionamentos interpessoais porque ela promove a descoberta de competências e habilidades não apenas intelectuais, mas de liderança, solidariedade e trabalho em grupo por meio de jogos tecnológicos específicos.

Ações tecnológicas do Colégio Mercedário

O Colégio Mercedário acompanha com responsabilidade as inovações em benefício do aprendizado de seus alunos. Mesmo porque o ser humano de hoje é conectado a novas tecnologias e a educação precisa formá-lo dentro dessa realidade.

Logo, com o objetivo de formar nossas crianças e adolescentes a manusear e controlar as ferramentas tecnológicas, proporcionamos desde cedo a educação tecnológica com uma plataforma especializada, que alcança todas as idades.

Para isso, desenvolvemos diversas iniciativas:

  • Robótica e cultura Maker;
  • Feira Cultural;
  • A impressão 3D;
  • Conteúdo no livro digital;
  • Vídeo aulas na plataforma para treinarem em casa.

Tudo bem isso orientado de acordo com a idade e a finalidade educativa.

Por fim, acreditamos que o divertimento oferecido pela tecnologia pode se associar à educação! Assim, passo a passo, nossos alunos serão produtores em potencial de ferramentas inovadoras a seu favor e em benefício do próximo.

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Ensino Fundamental: Tudo o que você precisa saber sobre essa etapa

O Ensino Fundamental é a etapa mais longa da Educação Básica, com nove anos de duração e atende estudantes entre 6 e 14 anos. Portanto, são crianças e adolescentes que passam por uma série de mudanças em todos os aspectos até chegar ao ensino médio.

A legislação educacional que orienta essa fase da vida escolar enfatiza bem que acontecem diversas transições ao longo das etapas da Educação Básica – saída da pré-escola, entrada no ensino fundamental anos iniciais e finais – que devem ser observadas.

Por isso, esta nova fase precisa ser respeitada para que exista equilíbrio entre as mudanças físicas, psicológicas e emocionais em interação com o desenvolvimento cognitivo. Quem tem filhos adolescentes sabe bem das mudanças de que tratamos.

Assim, além do acompanhamento dos pais, um suporte educacional é fundamental neste período da vida estudantil porque memórias serão construídas e acompanharão o aluno durante toda a sua vida. 

Vamos, então, juntos nesta jornada?! Veja o que preparamos para você neste post.

Ensino Fundamental – uma fase de transições

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental fala sobre a importância de valorizar as situações lúdicas de aprendizagem que aconteceram na Educação Infantil durante a passagem para o ensino fundamental.

Como citamos, o Ensino Fundamental é a fase mais longa. A criança entra aos 6 anos e sai aos 14 para o Ensino Médio. Por isso, é tão importante valorizar a fase anterior para que a criança aos poucos se adapte às novas realidades. 

Veja pontos fundamentais em cada etapa do Ensino Fundamental:

#Ensino Fundamental – Anos iniciais

A criança sai da pré-escola e ingressa no primeiro ano do ensino fundamental. Ela passa pela primeira transição formal no ambiente escolar. Nessa fase, começam novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.

Há maior desenvoltura, autonomia nos movimentos e os deslocamentos ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, permite a participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens, na escola e para além dela;

As características dessa faixa etária movimentam um trabalho no ambiente escolar que se organiza em torno dos interesses das crianças, de suas vivências e experiências para que elas possam progredir em conhecimento e significados importantes para a vida e o convívio social.

#Ensino Fundamental – Anos finais

Agora, temos uma nova transição formal: a saída do quinto para o sexto ano. A mudança de um ou dois professores para um corpo docente com disciplinas específicas. Nessa etapa, o adolescente se depara com desafios mais complexos, principalmente no contato com diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. 

Nos Anos Finais, as aprendizagens ampliam as práticas de linguagem conquistadas no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, incluindo a aprendizagem de Língua Inglesa, como também o aprofundamento da reflexão crítica sobre o conhecimento de cada área específica. 

Essa etapa é o divisor de águas para o Ensino Médio, por isso ocorre uma proposta mais sólida, analítica, exigindo mais empenho do aluno e ao mesmo tempo provocando uma maior autonomia para que ele compreenda e participe mais do mundo ao seu redor.

Formação do alicerce

O Ensino Fundamental é uma fase importante, singular e palco de inúmeras transformações na vida de cada aluno. Essas mudanças próprias implicam na compreensão da criança e do adolescente como sujeito em desenvolvimento.

De forma que essas transformações não podem ser ignoradas, mas acolhidas e acompanhadas, uma vez que elas formam a identidade e inserem o indivíduo em uma cultura própria, que o levará a diferentes modos de inserção social.

Por isso que a BNCC insiste em falar sobre transição ao longo de todo o processo! E estabelece a educação integral como base para a formação do indivíduo, porque não basta ensinar a escrita, o cálculo e o conhecimento do mundo, mas agregar tudo isso à construção do cidadão autônomo, crítico e participativo.

Ensino Fundamental à altura dos desafios!

Segundo a BNCC, todo esse quadro que apresentamos acima impõe à escola desafios ao cumprimento do seu papel em relação à formação das novas gerações. Logo, é importante que a instituição escolar cumpra seu papel com compromisso e responsabilidade.

Além de que o mundo está povoado pela linguagem digital – outra realidade que precisa de aprendizagem e orientação educacional. E a escola tem o compromisso de ajudar os estudantes a usar de forma produtiva e coerente essas novas ferramentas educativas.

E a Escola Mercedária oferece todo suporte para o desenvolvimento do seu filho (a) nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Para nós, há continuidade do trabalho realizado na Educação Infantil, com aumento progressivo e bem organizado dos conteúdos propostos pela BNCC.

Nossa escola sabe o quanto essa fase solidifica o saber e auxilia na construção da pessoa humana. Por isso, dispomos de projetos, professores, espaço físico e tantas outras atividades que favorecem o pleno desenvolvimento da pessoa segundo o Coração de Deus.

Então, que tal entrar conosco nesta jornada de crescimento e aprendizado?!

Veja este material: Como manter uma rotina de estudos bem planejada?

Educação Infantil: o que a criança precisa aprender nessa fase

Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. Assim, a educação formal começa nesse período da vida infantil e essa é base para todo o processo de ensino e aprendizagem.

De forma que é fundamental assistir bem cada criança, para que elas ganhem as primeiras motivações para aprender, e o educar e cuidar estejam em sintonia no processo educativo, como cita também a BNCC.

Assim, trazemos neste post algumas luzes sobre essa fase da infância também com um olhar diferenciado de quem acredita o quanto as crianças são a esperança de um futuro melhor e reflexo do Reino dos Céus hoje (cf. Mt.14,19). Confira!

Importância da educação infantil

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009)27, em seu Artigo 4º, assim definem a criança:

“…sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.”

A partir dessa definição, compreendemos o quanto é importante respeitar a criança e a reconhecer como pessoa em desenvolvimento dentro de um contexto familiar, social e cultural. Mas, isso tudo, sem abrir mão da brincadeira e do lúdico como meio de aprendizagem.

E as DCNEI determinam dois eixos estruturantes nesta etapa da Educação Básica: as interações e a brincadeira. Essas são experiências que ajudam as crianças a construir e apropriar-se de conhecimentos que possibilitam aprendizagem, desenvolvimento e socialização com outras crianças e com os adultos.

Junto a esses eixos estruturantes, a BNCC agregou 6 direitos de aprendizagem aplicados à educação infantil, são eles:

  • Conviver;
  • Brincar;
  • Participar;
  • Explorar;
  • Expressar;
  • E conhecer.

Tudo isso com o objetivo de construir identidade como pessoa em desenvolvimento.

Assim a educação infantil abre portas, apresenta espaços de socialização, promove as primeiras experiências tendo em vista a educação integral. Então, essas experiências não se limitam a ocupar um espaço na infância, mas encaminhá-la para um sadio e feliz crescimento. 

Como acompanhar a criança na fase inicial

Talvez você tenha se surpreendido com as orientações que apresentamos acima. Realmente, nem sempre a educação infantil foi vista como um espaço de aprendizagem assim, mas como lugar de passagem até que a criança começasse a ser alfabetizada.

Por isso, a escolha da escola e o acompanhamento dos pais é fundamental neste período. Começando pela escola, observe os espaços onde a criança estará, desde a sala de aula até as áreas recreativas, pergunte-se se eles favorecem o cuidar e o educar.

Depois, conheça a proposta da escola, seus valores, parâmetros, projetos para a educação infantil e pesquise com outros pais para validar a instituição através da experiência de outros. Por fim, observe sua criança e o desenvolvimento dela ao longo dos meses.

Esse acompanhamento não é difícil, nem pode ser negligenciado. A própria criança apresenta sinais de satisfação ou não com o ambiente escolar, as relações com seus pares e com os adultos; aos pais cabe observar se as atividades propostas estão em união com o que a legislação para a educação infantil propõe. 

Colégio Mercedário, o lugar da criança feliz!

O Colégio Mercedário tem um olhar diferente para a Educação Infantil. Além do que pede a legislação, nosso foco é o desenvolvimento  integral da criança de 02 a 05 anos através do favorecimento de: 

  • Potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas; 
  • Como também de suas capacidades de relação interpessoal e de conhecimento mais amplo da realidade social e cultural, contribuindo para a formação de crianças felizes e saudáveis.

Dessa forma, o Currículo da Educação Infantil contém um conjunto de atividades desenvolvidas através de temas escolhidos pelo professor a partir de um conjunto de temas cíclicos ou por temas ocasionais, gerados em vista dos interesses dos alunos.

Através de registro, o desenvolvimento físico, psicológico e a socialização da criança são apresentados aos pais em relatórios bimestrais. Também, a Educação Infantil oferece aulas de educação física, musicalização e Inglês para as turmas da Pré Escola.

Para o Colégio Mercedário, a criança é a meta, foco e o objetivo de todo o processo de ensino e aprendizagem. Tudo isso sem desconsiderar em nenhum momento o valor dela como pessoa antes de tudo amada por Deus e presenteada para sua família.

Sendo assim, o Colégio Mercedário oferece os eixos propostos pela BNCC para a criança na educação infantil em um ambiente que respira fraternidade, solidariedade e diversão. Além disso, contamos com a força inspiradora o Evangelho e a espiritualidade mercedária.  

Este conteúdo sempre vale a pena visitar: O que fazer com as crianças nas férias?

O que fazer com os filhos nas férias?

A escola realmente ocupa o tempo das crianças e adolescentes por ser um espaço fundamental na formação de cada um deles. Por isso que os filhos nas férias são um desafio para os pais, e a pergunta chega para todos: o que eles farão em casa?

A primeira atitude é descansar dos horários, depois agradecer por mais uma etapa, ao mesmo tempo em que é momento de aproveitar a família, os colegas, outros ambientes e juntar histórias no banco de memórias para contar na escola e no futuro!

Mas ninguém está sozinho nas férias. Há sempre uma rede de apoio por perto, inclusive a escola Mercedária é uma delas. Por isso, preparamos algumas sugestões para ajudar os filhos nas férias, torcendo para que tudo ocorra bem e logo nos reencontremos.

Filhos nas férias – momento de estarmos juntos

Antes de tudo, as férias estão previstas no calendário escolar, mas nem sempre são organizadas pela família. Logo, os filhos nas férias pedem uma preparação prévia, para que o tempo não passe e fique aquela sensação de que nada aconteceu. 

Ao contrário, quando a família se programa, há espaço para tudo. E é momento de estreitar ainda mais os laços familiares, aguçar a criatividade, realizar atividades em conjunto e criar a cultura das férias participativas quando cada um contribui com suas ideias.

Mas também não se preocupe em elaborar tudo! Mesmo porque talvez não seja possível todos estarem de férias! É preciso dar espaço para o improviso, relaxar, descansar e principalmente conviverem: pais, filhos, irmãos, família, amigos! O afeto familiar é o alicerce para um crescimento sadio e isso reflete na escola, no grupo dos amigos e na sociedade.

Então, aproveite as férias de forma saudável e afetuosa com seus filhos! E para dar uma forcinha, selecionamos algumas dicas simples, econômicas e fáceis de praticar, afinal as férias pedem menos esforço e mais alegria e descontração.

Sugestões que ajudam a movimentar os filhos nas férias

Algumas sugestões já demos ao longo do post, mas vale reforçar aqui: 

#Planejamento antecipado

Planejamento e organização são fundamentais para o sucesso de um evento. Consideremos que as férias são um grande evento na vida de alguém. Então, é importante pensar, planejar e, se possível, contar com a ajuda dos filhos para colocar em prática.

Agora, o roteiro será diferente de acordo com a disponibilidade dos pais. Talvez não seja possível que todos tirem férias no mesmo período das férias escolares, mas ajustes são bem-vindos em todas as situações.

Caso haja apenas os filhos nas férias, procure um horário do dia para dar qualidade de atenção para eles, veja os finais de semana ou programe um tempo livre para vocês ficarem juntos. 

#Tire férias da internet

A internet rouba muita atenção de todos nós. Seja em casa, no trabalho ou no lazer. Então, procure se desligar um pouco das redes sociais, reduza o tempo de uso das crianças, faça apenas o que é necessário, já que não se pode afastar totalmente da comunicação.

No entanto, principalmente para os filhos nas férias, é hora de procurar outras distrações, companhias presenciais, brincar com amigos, ir ao cinema, interagir com pessoas para saber o quanto há vida fora das telas de um computador ou de um smartphone.

#Aproveite o meio ambiente

A natureza nos reserva momentos tranquilos e saudáveis. A sugestão é aproveitar os dias de sol para curtir a praia, o parque, a praça, pedalar, jogar bola, fazer trilha ou até acampar com a família.

E há vários espaços públicos que favorecem atividades artísticas, brincadeiras, recreação, visitação histórica, passeios para as crianças. Se não forem gratuitas, elas costumam cobrar apenas uma taxa simbólica para que todos tenham a oportunidade de apreciar.

#Piquenique em família

Piquenique é uma atividade bem antiga e deliciosa. Só o fato de sair um pouco dos limites da casa ou apartamento, já ajuda. E os filhos nas férias podem convidar outros colegas,  correr, jogar, cansar e tomar um lanche ao ar livre. 

#Opções dentro de casa

É bom estar preparado para atividades dentro de casa também! Há dias chuvosos ou até aqueles em que não há disposição para sair, mas isso faz parte das férias. Aí entram em cena os jogos, uma sessão de fotos, uma conversa boa, um karaokê ou quem sabe uma maratona de filmes em família. 

#Cozinhar e saborear juntos!

Há quem pense que cozinhar não é prazeroso! Mas tudo depende do motivo, da companhia e do cardápio. E os filhos nas férias têm essas três coisas! Logo, proporcione esse momento juntos; escolha um cardápio fácil, diferente e convide as crianças para cozinhar.

Claro que os cuidados não tiram férias! Portanto, deixe as crianças longe de objetos cortantes, fogo e tomadas. Do mais, divirtam-se e experimentem doce ou um salgado juntos. Comer bem faz parte das férias!

#Leitura e contação de histórias com os filhos nas férias

A leitura é uma ação fantástica! Ela favorece viagens incríveis sem sair do lugar físico. Logo, outra boa sugestão é a leitura e a contação de história para os filhos nas férias. É possível, inclusive, ler histórias bíblicas, contar fatos da vida de Jesus e dos apóstolos.

Por fim, use a criatividade para conviver com os filhos nas férias, peça a sugestão deles, negocie horários, atividades, seja flexível com a rotina, mas, principalmente, ofereça seu carinho e atenção, mesmo que não seja durante o dia inteiro. 



Este conteúdo também pode ajudar a sua família: Mudar de escola no meio do ano vale a pena?

O que é educação integral e qual sua importância?

O termo “educação integral” está em alta, tanto no ensino público como no privado, e muitas crianças já experimentam até passar o dia todo na escola. Mas qual o seu objetivo?

“(…) a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.” (Base Nacional Comum Curricular  – BNCC, 2018, pág. 14)

Educar hoje envolve muitos atores diferentes e com responsabilidades bem definidas, como: família, escola, Estado, sociedade, Igreja. 

Esses são apenas alguns atores, digamos, formais, mas há outros informais que também influenciam na formação: opinião pública, amizades, mídias sociais, grupos de interesses diversos, partidos políticos, entre outros.

Por isso, tratar sobre educação envolve muitos conceitos e participações, sem falar na complexidade do ser humano como sujeito em formação.

Dessa forma, a Base Nacional Curricular (BNCC) fala sobre “compreender a complexidade” sem “linearidade” , rompendo com teorias que privilegiam a dimensão intelectual acima da afetiva. 

Ou seja, nada de padrão único, nem de rótulos para educar, muito menos centralização da educação apenas no conhecimento, mas é preciso alcançar o sujeito por inteiro, da cabeça aos pés; da inteligência às emoções.

Portanto, se falamos sobre desenvolvimento integral, recorremos à educação integral, porque envolve preparo, tempo, recursos e, principalmente, o contato com o estudante, não apenas em sala de aula, mas no esporte, no lazer e nas relações com grupos diversos.

Vamos entender melhor este assunto! Leia este post e aprofunde seu conhecimento sobre a educação integral e sua importância.

Desenvolvimento integral inspira educação integral

Parece redundante o título, mas é proposital porque cada termo tem uma importância diferente. Vamos conversar primeiro sobre desenvolvimento…

O desenvolvimento integral é um tema sugerido pela BNCC para todas as fases do crescimento humano e isso inclui a educação, sejam das séries iniciais até as finais. Ou seja, toda escola deve zelar pelo desenvolvimento integral da pessoa em desenvolvimento.

Segundo a BNCC, o desenvolvimento integral consiste no desenvolvimento do ser humano em cinco dimensões essenciais: intelectual, física, emocional, social e cultural.

De forma que o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola estimule o desenvolvimento do estudante em sua totalidade, colocando para fora, tal qual a etimologia da palavra “educar” sugere, suas potencialidades, que podem ser em diversas áreas.

Para isso, o desenvolvimento integral se apoia em dez Competências Gerais agrupadas em áreas de construção de conhecimentos, habilidades, comportamentos, atitudes e valores. Isso tudo a fim de “resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BNCC, 2018, pág. 8).

Por fim, na perspectiva do desenvolvimento integral, a pessoa é vista como um ser uno e integrado, que evolui em harmonia. Considerando, não apenas sua capacidade intelectual, mas todo o processo que fará dele pessoa, cidadão e autor de seu próprio caminho.

Significado de “Educação integral”

Podemos considerar o desenvolvimento integral como um parâmetro para todas as áreas de crescimento humano, seja na saúde, no lazer ou na educação. Portanto, educação é uma das vias de desenvolvimento, por isso, agora, vamos tratar sobre educação integral.

Por isso, é preciso que a educação passe por aspectos cognitivos e intelectuais, envolvendo o corpo, os afetos, a condição social, cultural e familiar. 

De forma que a educação integral se materializa através de propostas que contemplam diversos agentes, como: espaços educativos, sala de aula com recursos apropriados e projetos interdisciplinares que conversem com várias áreas de conhecimento ao mesmo tempo.

Sendo assim, esses diversos contatos de conhecimento integrados permitirão que o sujeito experimente linguagens, contextos e ritmos que provocarão um desabrochar de capacidades físicas, sociais, afetivas e intelectuais. 

Consequentemente, a educação integral assegura às crianças e aos jovens a compreensão de questões do corpo e de autoconhecimento, importantes para o equilíbrio do corpo e da mente principalmente nas relações sociais.

A importância de integrar a educação

Façamos agora algumas considerações a respeito da importância da educação integral, levando em conta o seu significado: 

  • #1. Ela tem como foco o aluno; ele é o centro do processo educativo, porque todos os projetos, atividades e melhorias têm como meta o crescimento desse sujeito.
  • #2. A educação integral considera o contexto da vida do aluno importante, uma vez que o aprendizado tem ligação com esse conhecimento prévio.
  • #3. Quando se trata de educação integral, a participação de todos é primordial. Isso gera um ambiente democrático, onde todos colaboram, junto com a família, de acordo com sua função, sem desconsiderar ninguém.
  • #4. Outro ponto alcançado é a constante formação dos agentes envolvidos no processo educativo, como também as melhorias da escola, infraestrutura adequada e modernização das metodologias de aprendizado. De forma que as práticas pedagógicas implementadas sejam transformadoras.

Educação integral é ensino em tempo integral?

É importante esclarecer que educação integral não é sinônimo de educação em tempo integral. Muitos pais podem se confundir com isso. Educar com a preocupação na formação integral do estudante não é uma questão de quantidade de horas, mas de qualidade dos recursos investidos.

Ou seja, se o seu filho(a) não estiver na escola em tempo integral, não significa menor tempo de aprendizagem, pode ficar tranquilo! O currículo da Educação Integral não corresponde à oferta de maior tempo de permanência na escola. 

De forma que a diferença entre educação integral e ensino em tempo integral está na reorientação estrutural de todo o processo de ensino-aprendizagem, e não na quantidade de horas que o aluno passa na escola. 

No entanto, não significa que a educação em tempo integral seja desnecessária ou uma enganação para manter mais o estudante ocupado! Mas ela precisa disponibilizar um Projeto Político Pedagógico que alcance a meta estabelecida pela BNCC.

E então será útil e produzirá frutos no percurso educativo do estudante.

Escola mercedária: um ensino integral

E por falar em educação integral, vamos valorizá-la sob a ótica do Evangelho! As escolas  Mercedárias possuem uma proposta que contempla o homem como pessoa e filho de Deus, sem desconsiderar nenhuma dimensão importante.

Estamos falando de um método inspirado no carisma Mercedário, cujo fundador, São Pedro Nolasco, lutou pela libertação de muitos cristãos capturados para trabalhos forçados no século XIII.

E de acordo como Papa Francisco, hoje temos diversas formas de escravidão, muitas vezes sutis, que aprisionam a pessoa humana e a distanciam de sua dignidade de ser humano e cidadão do infinito.

Logo, as Escolas Mercedárias trabalham na formação do homem novo, usando os recursos atuais propostos pela BNCC, unidas à criatividade do Espírito Santo que faz novas todas as coisas.

Portanto, estamos de portas abertas para o diálogo educativo com os pais e nossos colaboradores, a fim de:

juntos alcançarmos a educação integral de nossas crianças e jovens.

Assim, colocamos em prática o desejo de ver a pessoa livre, segura de si e consciente de seu papel social a partir dos princípios do Evangelho, usando como meio a educação integral.

Se você gostou desse conteúdo, leia também: Qual a diferença entre a escola católica e as demais instituições?