Série Virtudes no dia a dia: a Prudência

Você já ouviu esse conselho: tenha prudência!? Essa virtude é uma das mais comuns no dia a dia, principalmente porque ela ajuda a frear os impulsos e agir com cautela diante de situações delicadas.

Quer entender melhor sobre a virtude cardeal da prudência? Segue a leitura deste post.

O que significa prudência?

A palavra prudência tem origem do latim prudentia e significa previsão e sagacidade. O dicionário complementa dizendo que é uma qualidade da pessoa que age de maneira a evitar perigos ou consequências ruins, com precaução, cautela, atenção, sensatez.

Os Santos Padres dizem que a prudência é a mãe de todas as outras virtudes, pois se eu quero saber como agir, tenho que me basear no mundo real, com os pés no chão, ou seja, a prudência indica a medida justa das demais virtudes, sem exagero nem falta.

Assim, a gente percebe que prudência é uma virtude muito importante, útil e presente no cotidiano. Se ela nos ajuda a escolher entre o bem e o mal, então é a companheira certa em qualquer ocasião, seja na vida pessoal, profissional ou nos relacionamentos.

Por sua vez, essa virtude pede inteligência, lógica, memória e vigilância. Ela não é o mesmo que astúcia, porque foca no bem e no amor, não tira proveito das situações, nem age com malícia, como acontece com a astúcia, mas se preocupa com o que é certo. 

A prudência nas Sagradas Escrituras

Na Sagrada Escritura, a prudência aparece como uma propriedade de Deus. O fato importante é que ela vem sempre acompanhada pela sabedoria e juntas fazem parte da natureza divina, logo são dons que habitam no coração de todo batizado.

Em Provérbios 8,12 diz:

“Eu, a Sabedoria, moro com a prudência, e descobri a arte da reflexão. O temor do Senhor odeia o mal. Detesto o orgulho e a soberba, a má conduta e a boca falsa. É meu o conselho e a prudência, são minhas a inteligência e a fortaleza” .

E ainda em Pr. 2,6:

“É o Senhor quem dá a Sabedoria, e de sua boca procedem conhecimento e prudência”.

Em Cristo, a prudência alcança o seu auge porque a medida é dada pelo amor a Deus e ao outro com o mesmo peso e importância.

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6, 33).

Logo, a Palavra de Deus nos ilumina sobre o quanto a prudência é um dom de Deus que precisa ser invocada em todas as situações da vida.

Práticas prudentes

Papa Francisco, em uma de suas homilias, diz:

“Alguém pode pensar que a prudência seja a virtude ‘alfândega’, que, para não errar, faz parar tudo. Mas não! A prudência é virtude cristã, é virtude de vida; mais, é a virtude do governo”. Entenda melhor!

A partir da seguinte situação: uma discussão em que a raiva toma conta, palavras são ditas, até violência pode acontecer! Que estrago! Já bastam as feridas que as palavras causam quando não são medidas! Será que o relacionamento tem conserto depois disso?

Aí a gente entende o que o Papa quis dizer sobre ‘a virtude do governo’. Saber governar a língua, por exemplo, é uma grande virtude da prudência! Mas para que isso aconteça, a pessoa precisa de alguns instrumentos a fim de não pecar contra a prudência. São eles:

A memória, a razão e o conselho: a memória é o depósito da vida. Nela estão as experiências passadas; a razão é o pé no chão, ela diz se vale a pena o risco; por fim o conselho é a compreensão de que não temos resposta para tudo!

Portanto, antes de se perder nas palavras, observe as experiências passadas (memória); como dizer certas coisas (razão) e se é o momento, o lugar certo (conselho). Isso é prudência. Agora, citamos a língua, mas esse esquema funciona para qualquer situação.

Como alcançar essa santa virtude

Aristóteles diz algo interessante:

“Os jovens são imprudentes pelo simples fato de serem jovens, isto é, não viveram (acertaram e erraram) o suficiente para adquirir a prudência”.

A boa notícia disso é que a prudência, como toda virtude, se alcança com o tempo.

Logo é preciso viver, enfrentar os desafios da vida que vêm ao nosso encontro. No entanto, se quisermos que a prudência faça parte das nossas ações, precisamos da oração e da meditação da Palavra de Deus.

Como rezou Salomão:

“…Dai-me a sabedoria que partilha do vosso trono…” (Sb.9,4).

Rezar e meditar são duas atitudes da vida cristã que nos conectam ao Espírito Santo, o doador de todos os dons. Por fim, que as virtudes cardeais sejam suas companheiras na vida e na lida

Empreendedorismo Cristão? Conheça a Pastoral do Empreendedor

Toda pastoral é uma extensão da missão de Cristo, o pastor por excelência do povo de Deus. Com esse mesmo espírito de cuidar e acompanhar uma parcela do rebanho, nasceu a Pastoral do Empreendedor na Igreja.

Às vezes, associamos a palavra empreendedor apenas à pessoa que investe, doa, contribui com as ações da Igreja, seja na paróquia ou em alguma ação social que ele deseja. Mas, antes do doador, há uma pessoa com sua história, lutas, vitórias e limitações. 

E a pessoa é o foco da Pastoral do Empreendedor, não o que ela faz ou ajuda! Aí está a grande novidade dessa pastoral tão jovem na Igreja. Que tal aprofundarmos esse tema? Conheça a história da pastoral e compartilhe essa iniciativa em sua comunidade.

Como surgiu a Pastoral do Empreendedor

Em 2011, o frei Rogério Soares fez uma leitura atenta do documento 94 da CNBB sobre “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”. Logo após sentiu-se profundamente impactado e não conteve sua inquietação para colocá-las em prática. 

De forma geral, o documento falava sobre ações evangelizadoras, mas uma em especial chamou a atenção do frei:

A presença pastoral junto aos empresários, aos políticos, aos formadores de opinião no mundo do trabalho e formando pessoas que se dediquem a ser presença significativa nestes meios.

(Doc. 94, n. 117). 

Então nasceu a pergunta: como ser presença pastoral junto a esse segmento? Não como pedintes diante dele, mas como pastor! Essa pergunta levou a diversas ações que desembocaram em um evento com a presença do Pe. Joãozinho scj, em novembro de 2011, com a presença de 350 empreendedores.

Leia também: Padre cria a pastoral do empreendedor e lança livro sobre bons negócios e a fé

A bênção do pastor à Pastoral do Empreendedor

Depois deste evento marcante, surgiram reuniões quinzenais, retiros, missas para empreendedores, visitas às empresas, bênçãos aos estabelecimentos, criação de círculos bíblicos, grupos de oração nas empresas, celebrações nos lugares de trabalho etc. 

Até que em maio de 2013, houve a audiência com o Arcebispo de São Salvador e Primaz do Brasil. Assim, Dom Murilo Krieger, reuniu-se com doze representantes dos empreendedores católicos de Salvador para compartilhar a experiência e as alegrias daquele trabalho pastoral. 

Dom Murilo, depois de ouvir tudo, dirigiu palavras de ânimo, agradecimento e incentivou o trabalho da pastoral com duas orientações, segundo conta o frei Rogério:

A primeira: continuem a missão, sem muita burocracia! Dessa forma deixem que a leveza do Espírito Santo conduza essa missão!

Depois, a segunda: façam tudo com dedicação e perseverança, pois estamos de braços abertos para acolher oficialmente a Pastoral.

Com essas palavras do pastor, surgiu a Pastoral do Empreendedor que foi implantada em paróquias das regiões nordeste, sudeste e sul do País.

Qual a missão da pastoral

Toda pastoral tem como missão comunicar Cristo e seu projeto de vida. Assim, a missão da Pastoral do Empreendedor é olhar e cuidar com amor dos empreendedores, fortalecer a fé, proporcionar a experiência com Deus e o encontro fraterno com outros irmãos. 

Logo, a pastoral é um movimento que alimenta a alma, proporciona a vivência da espiritualidade, o estudo da Palavra de Deus e orienta nos ensinamentos do Magistério da Igreja para um público que enfrenta muitos desafios econômicos, políticos e sociais. 

A partir dessa compreensão, fica claro que a Pastoral do Empreendedor não é um grupo de arrecadação de doações para a Igreja, nem é uma instituição civil em defesa do empresariado, porque já existem entidades civis para isso.

Mas a pastoral é um braço forte que levanta, sustenta, anima e serve de suporte para a caminhada do empreendedor, trazendo o exemplo de Cristo para as situações concretas da vida e do trabalho que cada um enfrenta no dia a dia.

Participe da pastoral

Se você é empreendedor e tem sede de respostas para sua alma, busca força para levar adiante seus projetos em benefício de sua vida, família e da sociedade, então seu lugar é na Pastoral do Empreendedor.

Por meio de encontros, retiros, missas, palestras e estudos bíblicos, a pastoral coloca em prática a palavra do Mestre que diz “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei…” (Mt.11,28) e cuida com amor de cada filho (a) de Deus deste segmento.

Que tal se deixar cuidar e orientar sobre tantos assuntos atuais à luz da Palavra de Deus? Procure informação em sua Diocese sobre a Pastoral do Empreendedor, porque ela já existe em muitas dioceses. 

Complemente a sua leitura: Pastoral do empreendedor: a importância da formação espiritual e da vivência religiosa

Como apoiar um adolescente no Ensino Médio?

Antes de mais nada, o Ensino Médio é uma etapa muito importante da educação básica. Ele tem uma duração média de três anos (o tempo aumenta se houver o curso profissionalizante) e seu principal objetivo é aprofundar os conhecimentos do fundamental I e II.

Há mais informações que caracterizam essa etapa. Primeiro que seu público são os adolescentes, prévia de jovens, com inquietações, incertezas e em busca da tão sonhada vaga na universidade ou da profissão certa.

Depois, o Ensino Médio é a última etapa da formação básica e, como diz a Base Nacional Comum Curricular BNCC, é a preparação para o mercado de trabalho, o ingresso em uma profissão, o início da construção de uma carreira profissional.

Agora, todas essas informações geram uma expectativa grande na vida do adolescente que vive um turbilhão de emoções! Então, como ajudá-lo (a) sem causar pressão? Entendendo o que significa essa fase! Para isso, preparamos esse post para você!

Entenda a finalidade do Ensino Médio

Imagine seu filho (a) saindo do nono ano para o primeiro ano do Ensino Médio! Quantas informações ele (a) já tem e quantas mais ele (a) receberá ao longo de três anos, sem falar que o ENEM aparece como mais um desafio nesse período na vida estudantil.

Sabendo do valor dessa fase para um estudante, a legislação educacional brasileira apresenta finalidades que atendem à formação geral, ao exercício da cidadania e ao ingresso no mundo do trabalho, afinal os alunos são protagonistas na dinâmica social.

Agora, veja o que diz a Lei de Diretrizes e Base da educação para o Ensino Médio:

  • A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 
  • A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; 
  • O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
  • A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Essas finalidades para o Ensino Médio, aparentemente, não parecem desafiadoras principalmente se o aluno já tem o apoio desde o início da vida estudantil. No entanto, a prática é bem exigente e pede experiência, sensibilidade e dedicação de quem acompanha.

O apoio dos pais no Ensino Médio

Citamos acima experiência, sensibilidade e dedicação, atitudes básicas de quem tem filhos (as) e alunos (as) no Ensino Médio. Nossa intenção agora não é apresentar uma fórmula, nem esgotar esse assunto, mas conversar sobre o apoio dos pais. 

Percebemos que o adolescente nessa fase tem mais autonomia e capacidade de escolher o caminho que seguirá. A essa altura, já sabe a importância dos estudos e o quanto precisa se dedicar na escola e em casa, mas às vezes o desânimo bate à porta. Isso é normal!

Então, a primeira atitude dos pais deve ser o diálogo para descobrir o andamento da vida! Conversar e perguntar sempre; observar o comportamento do filho (a) e ser pessoa presente nesta fase tão delicada e decisiva ao mesmo tempo. Isso é apoio dos pais!

Depois, um programa de estudo é fundamental, um reforço para as disciplinas mais difíceis. Além disso, visitas a universidades e até ajuda médica, quando necessária, mas sem deixar de lado o lazer e a descontração que também são importantes para que o estresse não se instale na vida familiar. 

E ao final do Ensino Médio, quando o Enem acontece, é comum a ansiedade, o nervosismo, as cobranças pessoais e até as crises emocionais. Nesses casos, o estudante do Ensino Médio precisa de mais atenção e menos cobrança dos pais. 

O papel da escola para o aluno concluinte

A BNCC fala bem sobre o papel da escola nesta fase final:

“… cabe às escolas de Ensino Médio proporcionar experiências e processos que lhes garantam as aprendizagens necessárias para a leitura da realidade, o enfrentamento dos novos desafios da contemporaneidade (sociais, econômicos e ambientais) e a tomada de decisões éticas e fundamentadas.” 

Realmente, a escola é o lugar por excelência que favorece o conhecimento formal para todo o período da educação básica. E o desenvolvimento do estudante na escola acontece de maneira integral, com ações que favorecem o crescimento cognitivo e humano do aluno.

O mundo tem suas metodologias próprias e o aluno precisa adquirir as ferramentas necessárias para conviver com diversas realidades como pessoa consciente do seu potencial, em interação com outras pessoas e a serviço do bem comum.

Para isso, apresentamos aos nossos alunos do Ensino Médio um ambiente agradável e atento às suas necessidades e fragilidades, com também o apoio de profissionais qualificados e motivados pelos princípios do Evangelho, porque a espiritualidade faz toda diferença.

Então, que tal fecharmos essa etapa com chave de ouro? Acesse nosso site e veja nossa proposta para o Ensino Médio.

Série Virtudes no dia a dia: A Fortaleza

A virtude da fortaleza é companheira em todas as horas. Quem vive sem medo ou não teme os desafios da vida, realidades da sociedade como a violência, insegurança financeira ou enfermidades repentinas e até mesmo a morte?

Pois é! Essas e outras situações nos pedem força, coragem e confiança. E a virtude da fortaleza nos torna aptos a enfrentar provações, qualquer perseguição e vencer até o medo da morte.

Mas também é a virtude que nos capacita quando tomamos decisões exigentes na vida, por exemplo a santidade! Então, será que você precisa dessa graça em sua companhia? Abrace essa virtude e veja como ela é sempre bem-vinda.  

Quem é a virtude da fortaleza

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (§ 1808), a fortaleza é a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura a firmeza e a constância na continuidade do bem. Torna firme a decisão de resistir às tentações e de superar os obstáculos na vida moral. 

Ou seja, ela é necessária e está perto da vida humana principalmente através do batismo. É interessante observar que não se trata de força física, apesar de essa ser exemplo de fortaleza, mas está ligada à capacidade de suportar e enfrentar situações.

A fortaleza é também a virtude dos profetas, dos santos e dos mártires, personagens que ajudaram a construir a nossa fé e escreveram a história da Igreja. Recordemos o martírio de Pedro e Paulo, colunas da nossa fé, que testemunham Cristo até a morte.

E hoje ela continua sustentando homens e mulheres que perseveram na caminhada e dão suas vidas pela causa do evangelho. A ONG OPEN DOORS informou que 322 cristãos são mortos por mês no mundo por causa de sua religião, vitima do extremismo islâmico.

Coragem, eu venci o mundo (Jo 16,33) 

Cristo é o modelo de fortaleza. Assim, todo cristão se espelha Nele e tem no Senhor o seu sustento, como diz o salmista:

“O Senhor é minha rocha e fortaleza” (Sl.26).

Quando enfrentou sua missão até o fim, o Senhor nos provou a força de sua decisão em nos salvar.

É claro que não há força sem amor, e, ao mesmo tempo, a força do amor vem acompanhada de outras virtudes, entre elas a ordem e a justiça, que já tratamos em outros textos. Então, quando pedimos a fortaleza é importante amamos a vida e o Senhor da vida!

Mas como amar a vida através da virtude da fortaleza? Ora, essa virtude nos ajuda a enfrentar depressão, o stress, o câncer, o desemprego, os conflitos familiares, as decepções da vida etc. isso é amar a vida! É a fortaleza interior do amor.

E quanto a força de amar o Senhor? Toda luta tem um combate espiritual. Por isso a fortaleza é a arma contra o relativismo da fé, o aborto, as denúncias e calúnias contra a Igreja e o Santo Padre, além de nos manter firme nos propósitos de santidade.

Coloquemos em prática a força

Quantas vezes sentimos as forças desaparecerem diante de decisões que abraçamos! Essa é a hora de clamar pela virtude da fortaleza. Ela é uma ótima companhia no matrimôniona educação dos filhos e no alcance de projetos profissionais.

Mas ainda nos fortalece na busca pelo bem, verdade e justiça. Ela sustenta nossa fidelidade no cumprimento dos nossos deveres como cristãos e como cidadãos. Além de nos fazer promotores da paz com firmeza e coragem em uma sociedade tão desigual.

E se falarmos sobre a rotina: levantar, trabalhar, estudar, cuidar de casa, servir na Igreja, participar de reuniões, cuidar da saúde, enfim! É preciso a fortaleza para manter o ritmo e dar continuidade, todos os dias, à vida e às suas exigências.

Por fim, a virtude da fortaleza produz em nós serenidade e humor para olharmos os contratempos da vida com fé e esperança. Resta-nos dizer sempre:

“Ó meu Deus, criai em mim um coração puro e renovai-me o espírito de firmeza” (Sl.50,12)

São Serapião: um mártir mercedário

O martírio é o mais alto grau de testemunho na vida cristã. Ninguém escolhe ser mártir, mas é escolhido, e assim aconteceu com Serapião, um jovem simples, cheio de vida, apaixonado por Deus e pelo propósito de libertar cristãos do cativeiro.

Serapião, de soldado do exército do Rei Ricardo Coração de Leão tornou-se um mercedário, servo de Cristo Jesus, o Redentor, e alcançou os altares através do martírio! Uma história impressionante e atual! Confira como tudo aconteceu neste post.

Origem de Serapião

Serapião nasceu em Londres por volta de 1179, sua família era nobre e seu pai, Rotlando Scoth, foi capitão da esquadra do rei Henrique III. Assim como o pai, o jovem Serapião seguiu a carreira militar e participou das Cruzadas lideradas por Ricardo Coração de Leão.

Em meio às cruzadas, houve um naufrágio próximo a Veneza no navio em que eles se encontravam, e a viagem continuou por terra, mas tornaram-se prisioneiros do duque da Áustria, que libertou o rei e o pai de Serapião. No entanto, o jovem teve que ficar.

Porém, a dedicação como militar e o bom exemplo de Serapião chamaram a atenção do Duque, que o manteve na corte como soldado. Após a morte de seus pais, o rapaz decidiu continuar na Áustria a serviço do Duque e em defesa da fé através das batalhas.

Até que, chegando à Espanha para auxiliar o exército cristão do rei Afonso III, na luta contra os invasores muçulmanos, participou de várias cruzadas até a morte do rei Afonso III, quando decidiu retornar para a Áustria, seguir para Jerusalém e o Egito em combate. 

O encontro decisivo para São Serapião

Contudo, a providência Divina lhe preparou o encontro que mudou sua vida. Na Espanha, em 1220, Serapião conheceu São Pedro Nolasco, que estava defendendo a fé católica e resgatando cristãos da escravidão dos mouros junto com seus irmãos! 

Logo, as batalhas ganharam um novo sentido e, em 1222, Serapião professou seus votos como mercedário, realizando primeiro a vontade de Deus em sua vida e depois várias redenções, libertando os cristãos da escravidão, segundo o carisma mercedário. 

Na última que realizou, Serapião permaneceu refém no lugar de alguns cativos que corriam o risco de renunciar à fé. O irmão que o acompanhava logo retornou a Barcelona para levantar o recurso necessário e resgatar Serapião da situação de refém dos mouros.

O próprio Pedro Nolasco fez campanha para arrecadar o dinheiro suficiente para o pagamento do resgate, porém o valor exigido não chegou a tempo e os mouros, com raiva, pregaram Serapião em uma cruz em forma de X e o desmembraram violentamente.

“O sangue dos mártires é a semente dos cristãos” (Tertuliano, Apologético, 50,13)

A história do martírio de São Serapião é de fato violenta. A maioria dos cristãos não suportaria tal barbaridade e nem apoiaria essas atitudes do rei de Argel, Selim Ben Marin, responsável pelo sacrifício do jovem mercedário.

No entanto, todo sangue derramado dos cristãos fecunda a terra, é o que vemos na vida de Serapião! Ele poderia ter renunciado à fé católica em troca da vida, mas não o fez! Ele se dispôs a evangelizar em terras pagãs com coragem do evangelho, não fugiu da missão.

Além de que, seus testemunhos foram São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato, santos mercedários da sua época. Dessa forma, a vida de Serapião nos ensina a viver a fé, não negar a missão e a ter exemplos à altura do evangelho.

Por fim, a Igreja nos presenteou com o culto a São Serapião, protetor contra as dores de artrose, em 1625, através do Papa Urbano VIII. Sua festa acontece no dia de sua morte: 14 de novembro! Peçamos sua intercessão para que sejamos fiéis ao nosso batismo.

Contar com o auxílio dos santos também nos santifica! Por isso, conte com os santos e beatos da Família Mercedária:

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Série Virtudes no dia a dia: a justiça

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5, 6).

Esse versículo bíblico é bastante admirado e um refúgio de muitos injustiçados que temem a Deus e esperam em Sua misericórdia.

Mas a Justiça sobre a qual Cristo fala não é um conjunto de teorias, ideologias, ciência ou regras de comportamentos a serem praticadas, porém um modo de vida em que prevalece o direito do próximo como prevalecem os meus direitos.

Já o Catecismo da Igreja Católica define a justiça como a virtude que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhe é devido. Assim, são duas referências: ser justo para com Deus e para com o próximo. 

Agora, na série Virtudes, entenda mais sobre esse tema e renove as práticas justas em sua caminhada.

O que é justiça

O Papa Francisco, em um discurso aos magistrados da Itália, disse:

“A justiça é uma virtude, ou seja, uma veste interior do sujeito: não um traje ocasional ou que se usa para as festas, mas um hábito que se deve vestir sempre, porque reveste e envolve, influenciando não só as opções concretas, mas também as intenções e os propósitos.

E afirmou ainda que é “uma virtude cardeal, porque indica a justa direção e, como um eixo, é ponto de apoio e de junção. Sem justiça toda a vida social permanece travada, como uma porta que já não se abre, ou acaba por chiar e ranger, num movimento lento.

É verdade que todos temos uma noção de justiça, seja no campo jurídico, das relações ou da organização da sociedade, já que ela ordena muitas coisas; dela depende a coexistência dos povos e sua ausência causa graves consequências entre as pessoas.

No entanto, independente das questões teóricas sobre a justiça, ela é como um traje, conforme disse o Papa, que reveste o coração. Quem não tem essa veste, não dá a Deus, a si, nem ao outro o que lhes pertencem. A justiça rege as decisões do coração humano.

A virtude da Justiça nas Sagrada Escritura 

A justiça como a veste interior citada pelo Papa precisa encontrar sua fonte e não há melhor lugar que a Palavra de Deus. São muitos homens que foram elogiados com essa qualidade e alguns deles conhecemos bem:  

  • Glorioso São José, patrono da Sagrada Família: “Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente” (Mt. 1,19).
  • João Batista: “Porque Herodes temia João e o protegia, sabendo que ele era um homem justo e santo; e quando o ouvia, ficava perplexo.”(Mc. 6,20).
  • Simeão: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, que era justo e piedoso, e que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (Lc. 2,25).
  • José de Arimatéia: “Havia um homem chamado José, membro do Conselho, homem bom e justo” (Jo. 23,50)

Nas Sagradas Escrituras, o homem justo era aquele que respeitava a Deus, vivia sob sua Palavra e esperava a justiça plena, o Messias. No entanto, essa vivência não era abstrata, mas a prática do que é certo, principalmente o auxílio ao pobre, a viúva e ao órfão.

A prática do que é justo hoje

Atualmente, a prática da justiça é um grande desafio. Mas para o cristão ela está associada à vivência do amor, logo é uma obrigação que se nos impõe. Amor porque a justiça é prática do bem, do certo, é amar a Deus e ao outro.

Dessa forma, a justiça regula nossa convivência, possibilita o bem comum, defende a dignidade humana e respeita os direitos humanos; ela produz a paz e diminui a guerra; dela brota a verdade, a gratidão e nela a religião encontra força para testemunhar o amor.

Segundo Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida – SP:

“Não se pode construir o castelo da caridade sobre as ruínas da justiça. Pelo contrário, o primeiro passo do amor é a justiça, porque amar é querer o bem do outro.” 

Se é assim, combatemos a mentira, a calúnia, a humilhação e tudo que tira o direito do outro; não aceitamos a violência, nem a exploração do homem pelo homem e principalmente deixamos a pessoa livre para fazer as próprias escolhas. Isso é justiça.

Por fim, a virtude da justiça nos lembra quem somos e como devemos agir no dia a dia ao mesmo tempo em que nos faz promotores de um mundo melhor conforme a vontade de Deus.

A importância da Educação Tecnológica

A tecnologia está em todos os lugares, desde o uso do fósforo até o uso da Inteligência Artificial, tão comentada atualmente. E quanto à educação tecnológica? O que se entende sobre esse assunto e qual a sua importância? Vamos aos fatos. 

Primeiro, não podemos limitar a tecnologia apenas ao computador, celular etc. Isso porque o termo tecnologia se refere a toda descoberta em benefício do ser humano, da sociedade e até mesmo da natureza. Mais à frente esclareceremos sobre isso.

Mas a tecnologia também envolve novos recursos e ferramentas que proporcionam aprendizagens sobre diversos assuntos. Por isso que a educação tecnológica está cada vez mais presente no currículo das escolas, em benefício dos alunos e da sociedade.

Com certeza, há muito o que se dizer e não esgotamos esse assunto aqui. Desejamos, no entanto, compartilhar sua importância e apresentar aplicabilidades que desenvolvemos em nossa rede de escolas Mercedárias. Leia, atualize-se e encante-se com esse tema.

O que é educação tecnológica

Antes de tratarmos sobre educação tecnológica, vamos ao significado do termo “tecnologia”. De forma geral, a tecnologia é o conjunto de técnicas, instrumentos e métodos que possibilitam a resolução de problemas por meio da prática do conhecimento científico.

Assim, a tecnologia serve a humanidade em cada tempo e lugar. Por exemplo, a descoberta da vacina contra a Covid 19; transplantes; próteses de membros e até o quadro negro e o giz são tecnologias, todas frutos de descobertas em benefício das pessoas. 

A partir dessa ótica, a educação tecnológica é a modalidade educacional oferecida a partir de ferramentas e recursos tecnológicos, usada em benefício da prática pedagógica com a finalidade de aplicar diversos conteúdos do currículo para crianças e adolescentes.

O interessante da educação tecnológica é que, à medida que os estudantes ampliam o seu conhecimento sobre inovação tecnológica, eles se tornam mais aptos para interagir com o universo digital, uma vez que a tecnologia, internet e cultura digital estão interligadas.

O impacto da educação tecnológica para os alunos

Agora vamos às questões práticas sobre educação tecnológica:

As crianças já interagem bem com as mídias digitais, mas elas passam a aprender temas educativos através de games, com realidade virtual e aumentada, desbravando a robótica etc.

Os adolescentes como pesquisadores através do uso da Inteligência Artificial, participando de feiras tecnológicas, aplicando o método Maker, desenvolvendo games e interligando tudo com o currículo do ano correspondente. 

Dessa forma, a educação tecnológica ensina os estudantes maneiras de resolver problemas com o auxílio de técnicas e ferramentas inovadoras. É um processo inovador para o desenvolvimento integral e a aplicação da tecnologia a serviço da vida.

Por fim, a educação tecnológica impacta também nos relacionamentos interpessoais porque ela promove a descoberta de competências e habilidades não apenas intelectuais, mas de liderança, solidariedade e trabalho em grupo por meio de jogos tecnológicos específicos.

Ações tecnológicas do Colégio Mercedário

O Colégio Mercedário acompanha com responsabilidade as inovações em benefício do aprendizado de seus alunos. Mesmo porque o ser humano de hoje é conectado a novas tecnologias e a educação precisa formá-lo dentro dessa realidade.

Logo, com o objetivo de formar nossas crianças e adolescentes a manusear e controlar as ferramentas tecnológicas, proporcionamos desde cedo a educação tecnológica com uma plataforma especializada, que alcança todas as idades.

Para isso, desenvolvemos diversas iniciativas:

  • Robótica e cultura Maker;
  • Feira Cultural;
  • A impressão 3D;
  • Conteúdo no livro digital;
  • Vídeo aulas na plataforma para treinarem em casa.

Tudo bem isso orientado de acordo com a idade e a finalidade educativa.

Por fim, acreditamos que o divertimento oferecido pela tecnologia pode se associar à educação! Assim, passo a passo, nossos alunos serão produtores em potencial de ferramentas inovadoras a seu favor e em benefício do próximo.

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Série Virtudes no dia a dia: a ordem

Santo Agostinho diz que a paz é a tranquilidade da ordem. Essa afirmação nos abre inúmeras possibilidades de interpretação, mesmo para quem não acredita em Deus.

Imagine que você está atrasado para um compromisso e não acha a chave do carro em meio a desordem de sua casa. Você perde logo a paz. Assim, a desordem nos desestabiliza, já a ordem nos pacifica.

Mas em um nível espiritual, o que significa a ordem? Que benefício essa virtude tem em nossa vida e nos afazeres cotidianos? Segue essa série e você ficará um especialista não apenas nessa virtude, mas em todas as outras.

Significado da virtude da ordem

Antes de tratarmos sobre a virtude, vamos percorrer um caminho de aprendizagem em torno da palavra ‘ordem’. O dicionário tem várias explicações: disposição ordenada das coisas; regras, leis, comando, hierarquia, tranquilidade, paz, organismo, como a OAB etc.

Se olharmos bem, todas as explicações tratam a ‘ordem’ como algo estruturado, reto. A ordem também pode se referir a disposição de coisas em um lugar qualquer. Por exemplo, onde ficam as chaves dentro de casa? Em um lugar estabelecido para elas.

E para um cristão, o que significa a virtude da ordem? Para responder é preciso estabelecer prioridades. Na vida cristã, a ordem começa quando colocamos Deus em primeiro lugar, ou seja, somos e fazemos tudo a partir desse conceito: Deus é amor e o Senhor da minha vida.

Às vezes, isso implica certa desordem, quando, por exemplo, aos domingos, oriento todos os meus afazeres domésticos e sociais a partir da Santa Missa. A casa, a roupa para lavar ou até o descanso esperam, mas tudo se ordena pela celebração da Eucaristia. 

Faça-se a ordem…

A ordem, apesar de envolver também disciplina e organização, é resultado do seguinte questionamento: quais as prioridades da minha vida? E a resposta cristã nos orienta para Deus, família, trabalho, saúde, amigos, vida, projetos pessoais etc.

De forma que tudo seja ordenado, organizado para esses fins. Se sou de Deus, preciso rezar; se tenho família, dou o melhor para eles; no trabalho, busco crescer e testemunhar bem o meu serviço. Assim, a virtude da ordem planta o amor e suas consequências na vida humana.

Então, realiza-se na vida a experiência de ver a desordem se transformar, porque qualquer pessoa, em qualquer momento da vida, pode praticar essa virtude, basta ordenar sua vida a partir das prioridades, tendo como fonte o próprio Deus.

Por fim, é interessante lembrar que do nada, Deus fez a criação (cf.Gn.1,2). Ele colocou tudo em ordem e ordenado para o bem, com destino e função. Portanto, ordem não significa perfeição logística, mas organização interior em vista de um bem, isso é uma virtude.

Ordene o coração para o bem!

Talvez você esperasse uma lista longa de ordens a fim de praticar essa virtude. Porém, mais do que colocar tudo no devido lugar e manter, a virtude da ordem é a expressão de uma serenidade, uma harmonia consigo e com os objetivos abraçados em vista do bem.

Claro que isso pede disciplina, organização, planejamento e conscientização tanto da graça de Deus, que nos constituiu seus filhos, como das responsabilidades pessoais do dia a dia, porque a virtude da ordem nos conduz à educação do espírito e da vida humana.

Mas uma virtude nunca nos engessa, ela nos conduz, nos orienta e nos liberta. Haverá dias ruins e bons, organizados e desorganizados, no entanto, se há amor de Deus, existe conserto. Então, olhe para Cristo, reveja suas prioridades, tome decisões e as ordene. 

Ensino Fundamental: Tudo o que você precisa saber sobre essa etapa

O Ensino Fundamental é a etapa mais longa da Educação Básica, com nove anos de duração e atende estudantes entre 6 e 14 anos. Portanto, são crianças e adolescentes que passam por uma série de mudanças em todos os aspectos até chegar ao ensino médio.

A legislação educacional que orienta essa fase da vida escolar enfatiza bem que acontecem diversas transições ao longo das etapas da Educação Básica – saída da pré-escola, entrada no ensino fundamental anos iniciais e finais – que devem ser observadas.

Por isso, esta nova fase precisa ser respeitada para que exista equilíbrio entre as mudanças físicas, psicológicas e emocionais em interação com o desenvolvimento cognitivo. Quem tem filhos adolescentes sabe bem das mudanças de que tratamos.

Assim, além do acompanhamento dos pais, um suporte educacional é fundamental neste período da vida estudantil porque memórias serão construídas e acompanharão o aluno durante toda a sua vida. 

Vamos, então, juntos nesta jornada?! Veja o que preparamos para você neste post.

Ensino Fundamental – uma fase de transições

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental fala sobre a importância de valorizar as situações lúdicas de aprendizagem que aconteceram na Educação Infantil durante a passagem para o ensino fundamental.

Como citamos, o Ensino Fundamental é a fase mais longa. A criança entra aos 6 anos e sai aos 14 para o Ensino Médio. Por isso, é tão importante valorizar a fase anterior para que a criança aos poucos se adapte às novas realidades. 

Veja pontos fundamentais em cada etapa do Ensino Fundamental:

#Ensino Fundamental – Anos iniciais

A criança sai da pré-escola e ingressa no primeiro ano do ensino fundamental. Ela passa pela primeira transição formal no ambiente escolar. Nessa fase, começam novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.

Há maior desenvoltura, autonomia nos movimentos e os deslocamentos ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, permite a participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens, na escola e para além dela;

As características dessa faixa etária movimentam um trabalho no ambiente escolar que se organiza em torno dos interesses das crianças, de suas vivências e experiências para que elas possam progredir em conhecimento e significados importantes para a vida e o convívio social.

#Ensino Fundamental – Anos finais

Agora, temos uma nova transição formal: a saída do quinto para o sexto ano. A mudança de um ou dois professores para um corpo docente com disciplinas específicas. Nessa etapa, o adolescente se depara com desafios mais complexos, principalmente no contato com diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. 

Nos Anos Finais, as aprendizagens ampliam as práticas de linguagem conquistadas no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, incluindo a aprendizagem de Língua Inglesa, como também o aprofundamento da reflexão crítica sobre o conhecimento de cada área específica. 

Essa etapa é o divisor de águas para o Ensino Médio, por isso ocorre uma proposta mais sólida, analítica, exigindo mais empenho do aluno e ao mesmo tempo provocando uma maior autonomia para que ele compreenda e participe mais do mundo ao seu redor.

Formação do alicerce

O Ensino Fundamental é uma fase importante, singular e palco de inúmeras transformações na vida de cada aluno. Essas mudanças próprias implicam na compreensão da criança e do adolescente como sujeito em desenvolvimento.

De forma que essas transformações não podem ser ignoradas, mas acolhidas e acompanhadas, uma vez que elas formam a identidade e inserem o indivíduo em uma cultura própria, que o levará a diferentes modos de inserção social.

Por isso que a BNCC insiste em falar sobre transição ao longo de todo o processo! E estabelece a educação integral como base para a formação do indivíduo, porque não basta ensinar a escrita, o cálculo e o conhecimento do mundo, mas agregar tudo isso à construção do cidadão autônomo, crítico e participativo.

Ensino Fundamental à altura dos desafios!

Segundo a BNCC, todo esse quadro que apresentamos acima impõe à escola desafios ao cumprimento do seu papel em relação à formação das novas gerações. Logo, é importante que a instituição escolar cumpra seu papel com compromisso e responsabilidade.

Além de que o mundo está povoado pela linguagem digital – outra realidade que precisa de aprendizagem e orientação educacional. E a escola tem o compromisso de ajudar os estudantes a usar de forma produtiva e coerente essas novas ferramentas educativas.

E a Escola Mercedária oferece todo suporte para o desenvolvimento do seu filho (a) nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Para nós, há continuidade do trabalho realizado na Educação Infantil, com aumento progressivo e bem organizado dos conteúdos propostos pela BNCC.

Nossa escola sabe o quanto essa fase solidifica o saber e auxilia na construção da pessoa humana. Por isso, dispomos de projetos, professores, espaço físico e tantas outras atividades que favorecem o pleno desenvolvimento da pessoa segundo o Coração de Deus.

Então, que tal entrar conosco nesta jornada de crescimento e aprendizado?!

Veja este material: Como manter uma rotina de estudos bem planejada?

Educação Infantil: o que a criança precisa aprender nessa fase

Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. Assim, a educação formal começa nesse período da vida infantil e essa é base para todo o processo de ensino e aprendizagem.

De forma que é fundamental assistir bem cada criança, para que elas ganhem as primeiras motivações para aprender, e o educar e cuidar estejam em sintonia no processo educativo, como cita também a BNCC.

Assim, trazemos neste post algumas luzes sobre essa fase da infância também com um olhar diferenciado de quem acredita o quanto as crianças são a esperança de um futuro melhor e reflexo do Reino dos Céus hoje (cf. Mt.14,19). Confira!

Importância da educação infantil

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009)27, em seu Artigo 4º, assim definem a criança:

“…sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.”

A partir dessa definição, compreendemos o quanto é importante respeitar a criança e a reconhecer como pessoa em desenvolvimento dentro de um contexto familiar, social e cultural. Mas, isso tudo, sem abrir mão da brincadeira e do lúdico como meio de aprendizagem.

E as DCNEI determinam dois eixos estruturantes nesta etapa da Educação Básica: as interações e a brincadeira. Essas são experiências que ajudam as crianças a construir e apropriar-se de conhecimentos que possibilitam aprendizagem, desenvolvimento e socialização com outras crianças e com os adultos.

Junto a esses eixos estruturantes, a BNCC agregou 6 direitos de aprendizagem aplicados à educação infantil, são eles:

  • Conviver;
  • Brincar;
  • Participar;
  • Explorar;
  • Expressar;
  • E conhecer.

Tudo isso com o objetivo de construir identidade como pessoa em desenvolvimento.

Assim a educação infantil abre portas, apresenta espaços de socialização, promove as primeiras experiências tendo em vista a educação integral. Então, essas experiências não se limitam a ocupar um espaço na infância, mas encaminhá-la para um sadio e feliz crescimento. 

Como acompanhar a criança na fase inicial

Talvez você tenha se surpreendido com as orientações que apresentamos acima. Realmente, nem sempre a educação infantil foi vista como um espaço de aprendizagem assim, mas como lugar de passagem até que a criança começasse a ser alfabetizada.

Por isso, a escolha da escola e o acompanhamento dos pais é fundamental neste período. Começando pela escola, observe os espaços onde a criança estará, desde a sala de aula até as áreas recreativas, pergunte-se se eles favorecem o cuidar e o educar.

Depois, conheça a proposta da escola, seus valores, parâmetros, projetos para a educação infantil e pesquise com outros pais para validar a instituição através da experiência de outros. Por fim, observe sua criança e o desenvolvimento dela ao longo dos meses.

Esse acompanhamento não é difícil, nem pode ser negligenciado. A própria criança apresenta sinais de satisfação ou não com o ambiente escolar, as relações com seus pares e com os adultos; aos pais cabe observar se as atividades propostas estão em união com o que a legislação para a educação infantil propõe. 

Colégio Mercedário, o lugar da criança feliz!

O Colégio Mercedário tem um olhar diferente para a Educação Infantil. Além do que pede a legislação, nosso foco é o desenvolvimento  integral da criança de 02 a 05 anos através do favorecimento de: 

  • Potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas; 
  • Como também de suas capacidades de relação interpessoal e de conhecimento mais amplo da realidade social e cultural, contribuindo para a formação de crianças felizes e saudáveis.

Dessa forma, o Currículo da Educação Infantil contém um conjunto de atividades desenvolvidas através de temas escolhidos pelo professor a partir de um conjunto de temas cíclicos ou por temas ocasionais, gerados em vista dos interesses dos alunos.

Através de registro, o desenvolvimento físico, psicológico e a socialização da criança são apresentados aos pais em relatórios bimestrais. Também, a Educação Infantil oferece aulas de educação física, musicalização e Inglês para as turmas da Pré Escola.

Para o Colégio Mercedário, a criança é a meta, foco e o objetivo de todo o processo de ensino e aprendizagem. Tudo isso sem desconsiderar em nenhum momento o valor dela como pessoa antes de tudo amada por Deus e presenteada para sua família.

Sendo assim, o Colégio Mercedário oferece os eixos propostos pela BNCC para a criança na educação infantil em um ambiente que respira fraternidade, solidariedade e diversão. Além disso, contamos com a força inspiradora o Evangelho e a espiritualidade mercedária.  

Este conteúdo sempre vale a pena visitar: O que fazer com as crianças nas férias?