Qual a melhor escola para seu filho adolescente?

A adolescência é sempre um tempo delicado na vida de alguém e a escola é o lugar onde muitas coisas acontecem, sejam boas ou ruins. Então, qual a melhor escola para seu filho adolescente enfrentar as surpresas dessa etapa do crescimento?

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz:

“A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa…”

Esse conceito de educação leva em consideração a formação completa da pessoa humana.

Sendo assim, não é sadia uma escola que atenda apenas aos aspectos cognitivos, porque o desenvolvimento completo envolve muitas outras áreas da vida, como relacionamentos, afetividade, saúde e outros.

E para a promoção do crescimento, a escola é um lugar fundamental. Portanto, escolher o estabelecimento educacional certo é um dos meios de favorecer um caminho seguro e estável para toda pessoa.

Por isso, preparamos este post com algumas dicas de uma melhor escola para seu filho(a) adolescente. 

Uma breve explicação sobre adolescência

A origem da palavra adolescência vem do latim ‘ADOLESCENTIA’ e significa período da vida entre a infância e a fase adulta.

Porém, esse período é marcado por mudanças físicas, biológicas e emocionais, que, na maioria das vezes, é bem atribulado e pouco compreendido. Não é à toa que há muitos apelidos atribuídos a eles, como “aborrecentes” por exemplo.

Segundo o defensor público Giuliano D’Andrea a adolescência compreende três fases:

  1. Pré-puberdade, quando o desenvolvimento físico se acelera e busca maior proximidade com os adultos. O lado emocional é muito confuso, com oscilações de sentimentos como ódio e amor, na busca de identificar-se;
  2. A puberdade, que se inicia por volta dos treze anos, é marcada pela maturidade dos órgãos reprodutores;
  3. A pós-puberdade, entre os quinze e vinte anos, fase em que deve demonstrar responsabilidade diante das cobranças do meio social, como a escolha profissional, estruturar as relações com o sexo oposto e a formação da identidade.”

Portanto, a adolescência é longa, feita por etapas, mas não é o tempo todo feita de desafios, uma vez que cada momento é superado pelo próprio tempo e a construção da pessoa humana vai se consolidando. 

Então, se a adolescência compreende o período dos 12 aos 18 anos, segundo o ECA, logo temos, a partir dos 12 anos, a preocupação em encontrar a melhor escola para essa criança que entra em um período valioso de sua vida.

Agora, vamos apresentar algumas dicas sobre como escolher a melhor escola

#Conhecer os princípios que norteiam a escola  

Sabemos que o Estado brasileiro é laico, mas o Brasil continua sendo o maior país cristão do mundo, e existem duas possibilidades: crer ou não crer. 

No entanto, qualquer uma delas pede princípios éticos que ajudam a viver em sociedade, considerando a si mesmo e aos seus semelhantes pessoas com iguais direitos e deveres.

Portanto, conhecer os princípios que conduzem a escola é fundamental para gerar um ambiente educacional sadio para o adolescente. A melhor escola nem sempre é aquela com a melhor estrutura, mas a que sabe quem está formando para a sociedade hoje.

Há um grande número de pessoas que vivem indiferentes ao sofrimento humano, por exemplo. Isso é grave e afeta as relações humanas em qualquer classe social. 

Porém, como a escola pode fomentar a empatia? Através de ações concretas, envolvendo os alunos, sua família e, além de um jovem preparado para o mercado, ela entregará uma pessoa apta para a vida em comunidade.

#A melhor escola forma mais que informa

Conteúdos são importantes para o crescimento humano? Claro que sim. Mas houve uma época na educação que os alunos eram tratados como tábuas, quando os professores detinham todo o conhecimento e os alunos recebiam.

Sendo assim, eles se tornavam sujeitos dependentes, passivos no processo educativo, como uma tábua. Mas essa concepção mudou graças à evolução do processo educacional. Hoje reconhecemos o aluno como sujeito mais importante, o que dá a ele o protagonismo do aprendizado.

E como perceber isso em uma escola? Através do Projeto Político Pedagógico – PPP, o documento mais importante de uma instituição educacional. Logo, o PPP precisa formar mais que informar; preparar alunos ativos e não passivos.

Essa percepção, em uma escola, está estampada em todo o ambiente escolar, através dos projetos educativos, nas salas de aula e até na linguagem do corpo docente e administrativo. Portanto, a melhor escola se preocupa com a construção da pessoa inteira.

Apoio pedagógico e psicológico 

É natural que toda escola promova um clima amistoso entre os alunos com esportes, projetos, gincanas educativas, atividades extracurriculares, Olimpíadas de conhecimento, entre outros. 

Contudo, o olhar da melhor escola traz também uma educação individualizada, que percebe as limitações dos seus discentes e aborda o assunto com instrumentos adequados.

Diante de uma sociedade globalizada e internauta, precisamos, mais do que nunca, do olhar de profissionais que entendam da ciência humana, do funcionamento dos sentimentos e saibam escutar com imparcialidade.

Esse profissional é cada vez mais necessário nos estabelecimentos de ensino, seja o psicopedagogo ou o psicólogo educacional, porque eles ajudam o adolescente a encontrar soluções para seus conflitos e continuar estudando.

Sendo assim, procure saber se a escola dispõe desses profissionais e como eles trabalham. E se não, de que forma eles acompanham os alunos com seus conflitos emocionais e de aprendizado. 

O aluno é também responsável pela escolha de uma melhor escola

Por fim, se a escola considera o estudante como protagonista de seu processo educativo, é importante também para os pais fazerem o mesmo, ou seja, conversar com o filho(a) sobre a mudança e a escolha de uma nova escola.

Uma vez que o adolescente é o primeiro a sentir as transformações do ambiente, ele precisa participar disso, ainda que a decisão final não seja sua, mas participar da tomada de decisão fará com ele assuma também os riscos e surpresas da novidade.

Portanto, a melhor escola será uma escolha conjunta e contará com a colaboração de toda família e da escola.

Leia também: O que é educação integral e qual sua importância?

O que é educação integral e qual sua importância?

O termo “educação integral” está em alta, tanto no ensino público como no privado, e muitas crianças já experimentam até passar o dia todo na escola. Mas qual o seu objetivo?

“(…) a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.” (Base Nacional Comum Curricular  – BNCC, 2018, pág. 14)

Educar hoje envolve muitos atores diferentes e com responsabilidades bem definidas, como: família, escola, Estado, sociedade, Igreja. 

Esses são apenas alguns atores, digamos, formais, mas há outros informais que também influenciam na formação: opinião pública, amizades, mídias sociais, grupos de interesses diversos, partidos políticos, entre outros.

Por isso, tratar sobre educação envolve muitos conceitos e participações, sem falar na complexidade do ser humano como sujeito em formação.

Dessa forma, a Base Nacional Curricular (BNCC) fala sobre “compreender a complexidade” sem “linearidade” , rompendo com teorias que privilegiam a dimensão intelectual acima da afetiva. 

Ou seja, nada de padrão único, nem de rótulos para educar, muito menos centralização da educação apenas no conhecimento, mas é preciso alcançar o sujeito por inteiro, da cabeça aos pés; da inteligência às emoções.

Portanto, se falamos sobre desenvolvimento integral, recorremos à educação integral, porque envolve preparo, tempo, recursos e, principalmente, o contato com o estudante, não apenas em sala de aula, mas no esporte, no lazer e nas relações com grupos diversos.

Vamos entender melhor este assunto! Leia este post e aprofunde seu conhecimento sobre a educação integral e sua importância.

Desenvolvimento integral inspira educação integral

Parece redundante o título, mas é proposital porque cada termo tem uma importância diferente. Vamos conversar primeiro sobre desenvolvimento…

O desenvolvimento integral é um tema sugerido pela BNCC para todas as fases do crescimento humano e isso inclui a educação, sejam das séries iniciais até as finais. Ou seja, toda escola deve zelar pelo desenvolvimento integral da pessoa em desenvolvimento.

Segundo a BNCC, o desenvolvimento integral consiste no desenvolvimento do ser humano em cinco dimensões essenciais: intelectual, física, emocional, social e cultural.

De forma que o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola estimule o desenvolvimento do estudante em sua totalidade, colocando para fora, tal qual a etimologia da palavra “educar” sugere, suas potencialidades, que podem ser em diversas áreas.

Para isso, o desenvolvimento integral se apoia em dez Competências Gerais agrupadas em áreas de construção de conhecimentos, habilidades, comportamentos, atitudes e valores. Isso tudo a fim de “resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BNCC, 2018, pág. 8).

Por fim, na perspectiva do desenvolvimento integral, a pessoa é vista como um ser uno e integrado, que evolui em harmonia. Considerando, não apenas sua capacidade intelectual, mas todo o processo que fará dele pessoa, cidadão e autor de seu próprio caminho.

Leia também: Dicas para acompanhar seu filho(a) na escola.

Significado de “Educação integral”

Podemos considerar o desenvolvimento integral como um parâmetro para todas as áreas de crescimento humano, seja na saúde, no lazer ou na educação. Portanto, educação é uma das vias de desenvolvimento, por isso, agora, vamos tratar sobre educação integral.

Por isso, é preciso que a educação passe por aspectos cognitivos e intelectuais, envolvendo o corpo, os afetos, a condição social, cultural e familiar. 

De forma que a educação integral se materializa através de propostas que contemplam diversos agentes, como: espaços educativos, sala de aula com recursos apropriados e projetos interdisciplinares que conversem com várias áreas de conhecimento ao mesmo tempo.

Sendo assim, esses diversos contatos de conhecimento integrados permitirão que o sujeito experimente linguagens, contextos e ritmos que provocarão um desabrochar de capacidades físicas, sociais, afetivas e intelectuais. 

Consequentemente, a educação integral assegura às crianças e aos jovens a compreensão de questões do corpo e de autoconhecimento, importantes para o equilíbrio do corpo e da mente principalmente nas relações sociais.

A importância de integrar a educação

Façamos agora algumas considerações a respeito da importância da educação integral, levando em conta o seu significado: 

  1. Ela tem como foco o aluno; ele é o centro do processo educativo, porque todos os projetos, atividades e melhorias têm como meta o crescimento desse sujeito.
  2. A educação integral considera o contexto da vida do aluno importante, uma vez que o aprendizado tem ligação com esse conhecimento prévio.
  3. Quando se trata de educação integral, a participação de todos é primordial. Isso gera um ambiente democrático, onde todos colaboram, junto com a família, de acordo com sua função, sem desconsiderar ninguém.
  4. Outro ponto alcançado é a constante formação dos agentes envolvidos no processo educativo, como também as melhorias da escola, infraestrutura adequada e modernização das metodologias de aprendizado. De forma que as práticas pedagógicas implementadas sejam transformadoras.

Educação integral é ensino em tempo integral?

É importante esclarecer que educação integral não é sinônimo de educação em tempo integral. Muitos pais podem se confundir com isso. Educar com a preocupação na formação integral do estudante não é uma questão de quantidade de horas, mas de qualidade dos recursos investidos.

Ou seja, se o seu filho(a) não estiver na escola em tempo integral, não significa menor tempo de aprendizagem, pode ficar tranquilo!

O currículo da Educação Integral não corresponde à oferta de maior tempo de permanência na escola. 

De forma que a diferença entre educação integral e ensino em tempo integral está na reorientação estrutural de todo o processo de ensino-aprendizagem, e não na quantidade de horas que o aluno passa na escola. 

No entanto, não significa que a educação em tempo integral seja desnecessária ou uma enganação para manter mais o estudante ocupado! Mas ela precisa disponibilizar um Projeto Político Pedagógico que alcance a meta estabelecida pela BNCC.

E então será útil e produzirá frutos no percurso educativo do estudante.

Escola mercedária: um ensino integral

E por falar em educação integral, vamos valorizá-la sob a ótica do Evangelho!

As escolas  Mercedárias possuem uma proposta que contempla o homem como pessoa e filho de Deus, sem desconsiderar nenhuma dimensão importante.

Estamos falando de um método inspirado no carisma Mercedário. Esse que tem como fundador, São Pedro Nolasco, que lutou pela libertação de muitos cristãos capturados para trabalhos forçados no século XIII.

E de acordo como Papa Francisco, hoje temos diversas formas de escravidão, muitas vezes sutis, que aprisionam a pessoa humana e a distanciam de sua dignidade de ser humano e cidadão do infinito.

Logo, as Escolas Mercedárias trabalham na formação do homem novo, usando os recursos atuais propostos pela BNCC, unidas à criatividade do Espírito Santo que faz novas todas as coisas.

Portanto, estamos de portas abertas para o diálogo educativo com os pais e nossos colaboradores, a fim de:

juntos alcançarmos a educação integral de nossas crianças e jovens.

Assim, colocamos em prática o desejo de ver a pessoa livre, segura de si e consciente de seu papel social. Sem esquecer dos princípios do Evangelho, usando como meio a educação integral.

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5 sinais de que você precisa de uma escola infantil católica

A escola infantil é o primeiro espaço de aprendizagem de uma criança. Com certeza, os pais procuram um espaço apropriado, seguro e  lúdico para seu filho (a). Mas será que apenas segurança e beleza são importantes nesta idade? E a formação da personalidade da criança, como fica diante de uma sociedade pós-moderna? Vamos  descobrir.

Certa vez, o Papa Francisco, discursando para a Cúria Romana, disse:

“Estamos a viver, não simplesmente uma época de mudanças, mas uma mudança de época”.

Ou seja, o Pontífice quis nos explicar sobre a velocidade com a qual o mundo tem sofrido mudanças antes das passagens das gerações. Antes, contávamos décadas, séculos, mas hoje, em segundos, as situações mudam e, em tempo real, todos são informados.

Dessa forma, muda-se a forma de viver, conceitos e relacionamentos. Há, portanto, uma grande instabilidade no mundo, nada é sólido, mas tudo se tornou muito líquido. É a chamada modernidade líquida, um conceito construído pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e diz respeito a uma nova época em que todas as relações são frágeis e maleáveis como os líquidos.    

Ora essa é a realidade onde estão nossas crianças desde muito cedo, portanto elas sofrem influências externas e internas desse cenário mundial, e se não forem bem assessoradas e instruídas no aprendizado cognitivo e nos relacionamentos, ficarão à mercê dessa sociedade efêmera e serão presas fáceis.

Para isso, tanto no campo cognitivo como dos relacionamentos, as escolas católicas são um sinal de esperança. Elas acumularam sapiência e se atualizam no tempo para oferecer condições de acompanhar os filhos e filhas de Deus desde o ventre materno.

A importância da escola católica para a escola infantil

“A pessoa de cada um, com as suas necessidades materiais e espirituais, é central na mensagem de Jesus: por isso a promoção da pessoa humana é o fim da escola católica” (Papa João Paulo II).

Ou seja, a escola investe na formação integral do ser humano; preocupa-se com todas as dimensões e etapas do seu desenvolvimento.

No entanto, esses valores que enaltecem a pessoa humana encontram-se em Cristo. Ele nos ajuda a entender que não estamos sozinhos e que somos os protagonistas da história. Há diálogo no evangelho, nunca imposição, e essa pedagogia de Cristo é o caminho da humanização do ser humano, da sociedade e suas diversas relações.

Há muitos perigos no relativismo no qual a sociedade está inserida; tentam neutralizar o valor da religião quando essa se envolve com a educação. No entanto, a história prova e comprova o quanto a Igreja Católica investiu na educação dos povos desde seu início e jamais foi um empecilho para o aprendizado baseado na verdade.

Portanto, a escola católica acredita na pessoa humana e luta por ela. Sua referência é segura e manifesta princípios fundamentais para a sociedade atual, como, por exemplo, a fraternidade universal.

A criança e a escola infantil

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n° 9.394/96, art. 29) 

“A educação infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade”

Ou seja, com todas essas dimensões envolvidas, a educação infantil se torna muito importante na vida de uma criança. Ela entra em contato com outras realidade fora da família e o ambiente escolar passa a ser o lugar mais frequentado por elas depois de sua casa família, logo a escolha de uma boa escola infantil é fundamental.

Portanto, a escola infantil tem um grande responsabilidade no trato com a criança. Tanto a LDB como a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) enfatizam que duas ações caminham juntas nessa fase: educar e cuidar. E há um conjunto de ações integradas para inserir esta criança no mundo dos relacionamentos.

Uma vez que ela intermedia os primeiros passos para o aprendizado cognitivo, a autonomia e influencia a formação da personalidade, inclusive a moral e os bons costumes. Portanto, temos muitos motivos para investir na educação dos pequeninos, futuros cidadãos e cristãos.

A família e a escola infantil

O papel da família é indiscutível na vida da criança.  É no lar que ela recebe os primeiros valores da vida em sociedade; e a escola, segundo a LDB, deve complementar a ação da família, tendo como instrumento o diálogo e o respeito a história e a integridade de cada criança.

Mas já falamos sobre o papel da escola católica, da família e da educação infantil. No entanto, por que juntar esses três atores em um único lugar? Ou melhor, como saber que os pais precisam de uma escola infantil católica para seu filho (a)?

Para isso, selecionamos cinco sinais que diz o quanto uma escola infantil católica fará a diferença no futuro de sua criança:

1# Crises de valores 

“Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” (I Cor. 6,12). Um mundo sem fronteiras é também um universo de possibilidades para administrar. Existe, atualmente, a influência das ideologias, do subjetivismo, do relativismo moral e do niilismo. E qual será nosso ponto de equilíbrio para as escolhas que faremos à frente? 

2# Ausência de ética na sociedade 

A ausência de ética destrói a identidade da pessoa. E essa crise é muito sutil, ela entra por todos os lados, desde uma brincadeira, ao interesse por um brinquedo, até chegar na corrupção dos valores primordiais para o exercício da justiça entre os semelhantes, seja em casa ou no trabalho. Quem nos falará sobre ética tendo como referência a justiça evangélica? 

3# Avanço da tecnologia e dos meios de comunicação 

A sociedade tecnológica não tem volta, não se vive mais sem a sua contribuição no dia a dia. Já existem casas inteligentes, cidades inteligentes, empregos estão desaparecendo, porém existem pessoas envolvidas em tudo isso e elas precisam ser valorizadas. Quem nos ensinará que a vida humana é o maior dom que temos? 

4# Globalização da cultura 

Fala-se constantemente sobre globalização, ela existe e tem um preço. No entanto, há também o preconceito difundido, xenofobia e até aversão por quem não está conectado e pelo pobre. A cultura local acaba sendo desvalorizada e é preciso atenção com isso. Quem nos falará sobre o respeito ao outro em sua individualidade e cultura?

5# Marginalização crescente da fé 

O Brasil é o maior país cristão do mundo. No entanto, há um número cada vez maior de pessoas que são indiferentes a Jesus Cristo e a prática da fé. A maioria é batizada, mas poucas levam adiante a prática da religião por diversos motivos. A fé não se torna, então, descartável. Quem nos convencerá sobre a importância da religião mesmo em meio a diversidade? 

Todos esses fenômenos caracterizam a sociedade atual. O multiculturalismo traz consigo grandes desafios que precisam de abordagens bem alicerçadas, que levem a criança a uma compreensão sadia do diferente, sem visar apenas o crescimento pessoal, mas o crescimento também do outro como seu semelhante.

Ensino Mercedário – um jeito de ser

Tendo em vista a importância do ser humano à luz da Palavra de Deus e dos ensinamentos evangélicos, a escola Mercedária dispõe que um Projeto Político Pedagógico que respeita todas as exigências da LDB e da BNCC para a educação integral do ser humano, e sua aplicação começa na escola infantil.

Como missão, O Colégio Mercedário tem como princípio básico a formação integral do indivíduo, a formação de cidadãos críticos e cientes de seus direitos e deveres, como também seres humanos emocionalmente saudáveis e solidários.

Além do evangelho, há o carisma Mercedário que orienta todas as ações dos profissionais envolvidos nos processos educativos cujo lema é “Visitar e Libertar”. Tendo como fim a formação de pessoas livres dos cativeiros da atualidade. Essa liberdade  implica também conhecimento e nunca alienação ou fuga das realidades atuais.

Portanto, para colher bons frutos de uma árvore, é preciso regar e cuidar desde cedo. Dessa forma, um bom projeto de escola infantil é um bom lugar para plantar essa semente.

Que tal continuar lendo: A Importância dos relacionamentos familiares para a educação católica.

Quais as principais virtudes para vivência de pais e filhos?

Que obra maravilhosa Deus fez criando o homem e a mulher! E ainda deu a eles a possibilidade de colaborarem com a criação. É sobre as virtudes do convívio entre pais e filhos que vamos conversar neste post.

Antes de tudo, é necessário dizer que não existe uma cartilha ensinando o comportamento dos pais, nem a criança vem com manual de instrução. Até os casais que tiveram mais de um filho dizem que com cada um vivem uma experiência nova e única.

Portanto, ser família é um aprendizado e para os pais essa responsabilidade é ainda maior, porque eles sempre serão a referência de um lar. Mas há passos, há um caminho, há dicas que ajudam a interpretar melhor os tempos atuais e a educar os filhos com mais participação.

É verdade que os tempos são outros, “já não se educam mais filhos como antigamente”. Existem muitas interferências externas e informações ou deformações que chegam aos ouvidos dos filhos sem que ninguém possa impedir.

Porém, o caminho do amor, do respeito, do diálogo é bem-vindo em qualquer tempo e lugar.  Vamos fazer esse caminho e reafirmar a importância da virtude no relacionamento entre pais e filhos.

Virtude entre pais e filhos 

Primeiramente, vamos entender o que significa a palavra virtude! Segundo o dicionário, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem. Existem vários tipos de virtudes: morais, intelectuais, virtudes teologais e outras.

No geral, a virtude qualifica uma pessoa. Você já deve ter ouvido essa afirmação: “Fulano é muito virtuoso”. Logo, as virtudes são qualidades adquiridas pelo exercício de bons hábitos.

Por exemplo: alguém disciplinado nos estudos. Essa pessoa não nasceu assim, mas aprendeu a ser estudiosa através de um exercício diário, com a ajuda de alguém, até que a  prática se tornou parte de sua vida, então o exercício se transformou em hábito.

Contudo, para formarmos uma família virtuosa, pais e filhos precisam exercitar as virtudes juntos. Para a construção de princípios morais e éticos, fundamentais para o sadio crescimento da pessoa humana, é importante a presença, o afeto, a construção da confiança, o diálogo e o amor através de pequenos gestos.

Agora, vamos falar sobre alguns desses gestos:

Tempo de qualidade entre pais e filhos

O tempo é um bem precioso em nossa vida. Vivemos no tempo e em um tempo da história. Os tempos atuais são exigentes devido ao grande número de atribuições que pais e filhos recebem no trabalho e na família.

Porém, o que faz com que alguém se sinta importante não é a quantidade de tempo que se oferece, mas a qualidade do tempo vivido. Isso mesmo! 

Quando se chega em casa do trabalho é preciso dar tempo a quem se ama. Seja com um abraço, com brincadeiras, na refeição, no passeio ou colocando para dormir. 

Uma vez que a presença dos pais com os filhos gera confiança e autoestima, forma cidadãos corajosos e adultos mais felizes.

Portanto, oferecer um tempo de qualidade é uma virtude primordial para uma boa convivência entre pais e filhos.

Prestar ouvidos aos filhos

Quem de nós não gosta de ser ouvido, mesmo que seja para a colocação mais tola! E quantas pessoas inseguras existem no mercado de trabalho pela falta de oportunidade de falar em casa! Elas então se calaram para o mundo e têm medo de dizer o que pensam.

Dessa forma, ouvir é uma virtude de grande valor! Praticar o diálogo, torna importante o que o filho pensa sobre qualquer assunto. Mas é preciso ter uma atenção consciente, ou seja, olhar nos olhos e dar ouvidos, sem estar distraído com equipamentos eletrônicos ou outras coisas.

Essa mesma atenção será útil no momento oportuno para educar. A escuta se torna sabedoria na vida e seu fruto é duradouro. Quando se escuta alguém, se conhece mais e com o tempo, as histórias se tornam memórias agradáveis para pais e filhos.

Portanto, exercitar a escuta é uma virtude primordial para uma boa convivência entre pais e filhos.

Gestos de carinho e afeto entre pais e filhos

Os gestos de carinho entre os pais é muito importante para os filhos e vice-versa. Às vezes, se pensa que encher os filhos de beijos e abraços é suficiente, mas o amor entre o casal é como osmose, vai passando de um para o outro.

Logo, os filhos que veem os pais carinhosos entre si, percebem o amor entre eles e são capazes de fazer o mesmo com os irmãos e os amigos. Eles assimilam o amor sem precisarem verbalizar.

Logo, demonstração de carinho gera pessoas mais afetuosas, menos mal humoradas e mais leves. Por mais que a vida as surpreenda com dificuldades, elas sabem que são amadas porque foram acalentadas na infância por seus pais.

Portanto, exercitar gestos de carinho entre pais e filhos é uma virtude primordial para a boa convivência.

Ensinar sobre o amor a Deus e ao próximo 

Em quem nós cremos? No sol, nas aves, em horóscopos, na Trindade? Crer faz parte da natureza humana. O homem primitivo cultuava a terra, porque ela lhe dava alimento, depois veio o fogo e então a escrita; e com ela a evolução e a compreensão da linguagem.

Da mesma forma foi acontecendo o contato do homem com o transcendente; foi crescendo, evoluindo até reconhecermos que não somos fruto do acaso. Ainda que não se creia em Deus, não se pode explicar todas as coisas.

Portanto, a fé é parte da história da humanidade. E ela faz homens e mulheres melhores, faz famílias se reconciliarem, é força na luta contra as doenças que aparecem a cada dia. Enfim, a fé é um dom que precisa ser comunicado primeiramente entre pais e filhos. 

Por isso, a Palavra de Deus nos ensina que o temor a Deus é o princípio da sabedoria. E quanta sabedoria pais e filhos precisam para suportar as adversidades da vida sem perder de vista a família e seus valores.

Sendo assim, rezar em família, ir à igreja e ajudar os irmãos mais necessitados são virtudes indispensáveis no convívio entre pais e filhos.

Por fim…

A construção das virtudes começa nos relacionamentos familiares. A família é o lugar da aprendizagem que nos acompanha a vida toda até nosso encontro definitivo com Deus. Assim, que essas dicas ajudem a edificar ainda mais o seu lar para que ele se torne o lugar onde cada membro deseje estar.

Que tal ler também: 6 dicas para encontrar equilíbrio entre o trabalho e a família 

A importância dos relacionamentos familiares para educação católica

A Santíssima Trindade é o modelo de relacionamento para a vida cristão, depois temos a Sagrada Família como exemplo de harmonia entre si, cujo centro é o Amor. Agora, qual a importância dos relacionamentos familiares para educação católica?

Vamos seguir um percurso pedagógico, porque o tema é bem abrangente e denso. Primeiro, o que são relacionamentos e sua importância para a família; depois o valor da fé na educação – fé e razão dão certo? Por fim, teremos o ‘bolo’ pronto para ser servido. 

Do mais, prepare-se para degustar este post que preparamos para você e sua família.

Referências para uma educação católica

Relacionamento está ligado a interesse, afeto, objetivo. Ele pode acontecer em qualquer área de nossa vida. Por exemplo: no trabalho, existem os relacionamentos com foco em objetivos; em um projeto acadêmico, no intercâmbio de ideias, mas na família, sua base é o afeto.

Logo, a família é a base dos relacionamentos que sustenta todo nosso crescimento até a velhice! Você já se deparou com imagens da sua infância, adolescência ou vida adulta (depende em que faixa etária você está agora) que não saem da sua cabeça? Às vezes boas ou ruins.

Ora, essas imagens são resquícios da memória afetiva que nos acompanham durante toda nossa vida, e como é bom lembrar de fatos que nos dão alegria e autoconfiança, principalmente se ligadas aos afetos familiares. 

Sendo assim, os relacionamentos familiares são o fundamento para o nosso crescimento humano. Não significa que são perfeitos, mas se têm como sustentáculo o afeto, o diálogo, o respeito e o perdão, somos capazes de superar as diferenças que existem entre cada membro de nossa casa e fora dela.

Vale ainda a pena salientar que os relacionamentos familiares refletem na sociedade; eles são causa de equilíbrio ou desequilíbrio. Quanta violência assistimos no mundo não se deve a desestrutura dentro de casa? Portanto, levamos para a rua o que vivemos em casa.

Mas o que relacionamento familiar tem a ver com educação católica ou educação para a vida e a fé? Vamos adiante!

Fé e conhecimento – aliados na educação católica

Sem dúvida, a fé está presente na vida do povo brasileiro, ainda que alguns se declarem ateus, mas há uma ligação histórica, nas raízes do nosso povo, que nos remetem a Deus. 

No entanto, assistimos ao crescimento do relativismo, da indiferença religiosa e do afastamento das pessoas da igreja, e ainda mais agora, com um mundo globalizado e tecnológico, sem fronteiras, cheio de novas possibilidades e de fácil acesso.

Segundo a Carta Apostólica Fides et Ratio de São João Paulo II:

“A Fé e a Razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio” 

Logo a fé é nossa aliada no caminho vida e no conhecimento sobre as verdades do mundo e da ciência. E esse dom precisa nos acompanhar desde a infância, assim como a ciência e o conhecimento nos acompanham através da escola.

Por isso é da responsabilidade dos pais apresentar aos filhos o temor a Deus desde pequenos! A fé é uma semente que cresce sozinha quando é lançada no coração humano e se torna uma grande árvore, com raízes profundas.

Mas a ciência também é nossa companheira! Não vivemos sem ela e dependemos cada dia mais de respostas positivas, a prova disso é a própria vacina contra a Covid desenvolvida em tempo recorde! Vejam quantas mortes foram interrompidas depois de sua aplicação.

Se família, fé e razão são importantes para a educação católica, como unir as três?

Família, fé e ciência, um trio que dá certo.

O Papa Francisco nos diz assim:

“Não se pode falar de educação católica sem falar de humanidade, porque a identidade católica é precisamente Deus que se fez homem. Ir em frente nas atitudes, nos valores humanos, plenos, abre a porta à semente cristã. Depois vem a fé. Educar cristãmente não é só fazer uma catequese: esta é uma parte. Não é só fazer proselitismo — nunca façais proselitismo nas escolas, nunca! — Educar cristãmente é levar por diante os jovens, as crianças nos valores humanos em todas as realidades, e uma destas realidades é a transcendência.”

Ou seja, a educação cristã tem suas bases fincadas em valores humanos a partir de Cristo. Cristo nos deixou o maior de todos os mandamentos: “Amai-vos como eu vos amei”. E onde encontramos isso? Na família e em segundo plano, é fomentado na escola! Mas ambas têm a responsabilidade de formar para o transcendente, diz o papa Francisco.

Portanto, esse é um trio que dá certo quando bem organizado: relacionamento familiar, fé e educação católica, educação essa associada à razão, cujos princípios são o temor a Deus e o respeito aos próximo. 

No entanto, a base para a formação desse homem cuja identidade é Cristo, como diz o Papa, são os relacionamentos familiares. Na família nós aprendemos princípios morais, éticos e cristãos que são aprofundados na escola e praticados na sociedade.

Exercícios constantes e não teoria

Por exemplo, os pais que nunca vão à missa não podem cobrar de seus filhos o mesmo. Da mesma forma, se não há caridade com o mais necessitado, a solidariedade é para o outro fazer, nunca para mim, porque não vejo exemplo em casa.

Contudo, se como pai ou mãe respeito e pratico a fé associada à vida prática, terei segurança em falar de Deus para meus filhos e a religião não será uma utopia, mas uma realidade palpável e bem próxima da vida.

Portanto, façamos dos relacionamentos familiares uma escola para prática do amor e da fé e a educação católica irá fluir em qualquer estabelecimento onde estiverem nossos filhos.

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Ensino católico: 5 diferenciais do Colégio Mercedário

O ensino católico tem características próprias além da formação acadêmica dos alunos, porque se preocupa com a educação da mente, do corpo e da alma, ou seja, da pessoa humana, também, como imagem e semelhança de Deus.

Sendo assim, as escolas Mercedárias trazem essa preocupação em toda a aplicação do processo de ensino e aprendizagem de seus alunos. Com uma longa tradição no ensino, elas desenvolvem uma pedagogia para a liberdade e para o protagonismo dos alunos (as).

Mas esse crescimento integral precisa ser equilibrado pela contribuição de diversas áreas, assim como orientam os documentos educacionais do Brasil. 

Por isso, preparamos este post para apresentar 5 diferenciais presentes nas escolas Mercedárias que contribuem com o bom desenvolvimento do seu filho (a). 

Leia também Há diferença entre a escola católica e as demais instituições?

#1 Um ensino católico com uma proposta pedagógica atual e inovadora

Com certeza, o primeiro objetivo dos pais quando colocam os filhos na escola é que eles aprendam. Realmente, o colégio é responsável pela educação formal, mas o ser humano é mais que o alfabeto, hoje o mercado exige novas capacidades para o profissional do futuro.

Logo, a proposta pedagógica da escola Mercedária, desde a primeira infância, trabalha o indivíduo de forma integral, agregando valores morais e éticos, conhecimentos, responsabilidade social, solidariedade e saber, através de uma aprendizagem significativa.

Ou seja, não basta o aluno (a) cumprir uma atividade pedagógica, mas entender o porquê realizá-la. Dessa forma, contribuímos para a formação do cidadão (ã) consciente, participativo e responsável, um diferencial do ensino católico.

E ainda, investimos no bem-estar emocional dos nossos alunos com a ajuda do Carisma Mercedário “Visitar e Libertar” que acredita na liberdade dos filhos (as) de Deus diante de tantas escravidões modernas, sem deixar a realidade, mas com uma visão crítica e sadia. 

Você sabe o que é educação integral? Descubra aqui! 

#2 Para um bom ensino católico: ambiente, estrutura e professores qualificados

Como diz Paulo Freire:

“A Escola é…o lugar que se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos… Escola é sobretudo, gente. Gente que trabalha, que estuda. Que alegra, se conhece, se estima.” 

Quando falamos sobre ambiente escolar favorável, isso diz respeito exatamente aos sentimentos que circulam em um lugar. E o ensino católico tem uma atmosfera diferente, por causa do cultivo dos valores evangélicos.

Assim, o clima de delicadeza, compreensão, paz e amizade tem uma fonte inesgotável: a presença de Deus. E esse ambiente humano e solidário inspira segurança e confiança aos alunos (a) e suas famílias.

No entanto, para sustentar esse ambiente, as escolas Mercedárias oferecem uma infraestrutura favorável ao aprendizado dos alunos, com: salas de aulas amplas, climatizadas, área de lazer, quadras, laboratórios de informática e de ciências.

Como também, um grupo de professores qualificados e experientes, que formam uma equipe com sinergia, empenhada no desempenho dos alunos todos os dias, em cada etapa do crescimento. Esses pontos são essenciais para um ensino católico de qualidade.

#3 Atividades intracurriculares

A escola regular é naturalmente cheia de atividades, como também é um ambiente de aprendizagens múltiplas. Como já citamos, cada vez mais o mercado de trabalho exige pessoas qualificadas e adaptadas às mudanças dos tempos.

Por isso, o ensino católico da escola Mercedária se preocupa em oferecer o suporte necessário para seus alunos (as) enfrentarem a sociedade pós-moderna com suas exigências, combatendo o medo e o desânimo que a concorrência nos impõe.

De forma que trabalhamos com atividades voltadas para o desenvolvimento pessoal, como: aulas de música, religião, contação de histórias, informática, orientação pessoal e projeto de vida; essas são as chamadas atividades intracurriculares.

Entre elas, vamos destacar três: 

  1. Aulas de informática – elas são a oportunidade de o aluno começar a dominar os recursos tecnológicos e tornar-se competente digitalmente. As inúmeras ferramentas presentes nos softwares propostos nas atividades e projetos, são um valioso instrumento de desenvolvimento do educando. 
  2. Orientação Profissional – tem por finalidade orientar o aluno(a) na escolha de uma profissão adequada às suas características pessoais e às necessidades do mercado de trabalho, para que ele tenha êxito profissional e sobretudo realização pessoal.
  3. Projeto de vida – este item tem por objetivo desenvolver as competências socioemocionais dos alunos (as). Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC):

 “Competências socioemocionais são definidas como as capacidades individuais que se manifestam de modo consistente em padrões de pensamentos, sentimentos e comportamentos, favorecendo o desenvolvimento pleno dos estudantes e expandindo as oportunidades de aprendizagem escolar.”

Logo, desenvolver um projeto de vida é trabalhar consigo mesmo a partir do autoconhecimento, da inteligência emocional e dos valores humanos. Então, as aulas visam auxiliar a pessoa na construção de um projeto de vida saudável e de um perfil empreendedor.

#4 Atividades extracurriculares

Nós sabemos que a prática de atividade física na infância é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudáveis. Isso não influencia apenas para a saúde física, mas melhora o convívio social e a sensação de pertencimento a um grupo. 

Sem falar que a prática de uma modalidade esportiva eleva a estima e seus efeitos duram por toda a vida. Por isso, a escola Mercedária oferece atividades extracurriculares para enriquecer o ensino católico de nossas unidades.

Logo, há uma variedade de opções, como:

  • #Ballet – além dos movimentos físicos, existe a musicalidade, ritmo, coordenação motora, concentração, lateralidade que ajudam no desenvolvimento geral do aluno.
  • #Handebol e Futsal – são atividades que proporcionam desenvolvimento motor global, equilíbrio, noção espacial e espaço-temporal, convivência social, compreensão e respeito às regras, trabalho em equipe, tomada de decisões e aprender a lidar com ganhar ou perder.
  • #Street Dance – é um tipo de dança que mistura a dança de rua e o Hip Hop. Ela traz muitos benefícios emocionais e físicos, como: estimula o trabalho das funções psicomotoras como prevenção para posturas deficientes; desenvolve ritmos, desperta a criatividade e ajuda no convívio social.

Formando cidadãos à luz do evangelho

Você sabia que a Palavra de Deus é o livro mais lido e traduzido em mais de mil idiomas no mundo? Não é à toa essa informação, porque a Palavra fala de uma Pessoa e de um acontecimento que mudou o mundo e continua transformando as pessoas: Jesus Cristo.

E é por causa dessa verdade que existe a Ordem Mercedária, e as escolas são extensões desse carisma a favor da humanidade. Por isso, o ensino católico tem por objetivo apresentar o homem a Deus, uma vez que o Senhor já se revelou para nós.

Mas a fé é também um processo pedagógico de assimilação ao longo da vida. Se a escola oferece esse suporte religioso, então a família fica tranquila por ver a Instituição educacional como local de difusão do amor de Deus.

Assim acontece o desenvolvimento do ensino católico no colégio Mercedário: momento de oração, celebração da fé, com a participação da família, dos alunos e funcionários, como também as ações de solidariedade em favor dos mais necessitados.

Portanto, somando todos esses motivos, o colégio Mercedário está apto a acolher seu filho (a) e conduzi-lo no caminho do crescimento humano, cognitivo e profissional.

Veja aqui a importância dos relacionamentos familiares na educação católica!

6 Dicas para encontrar equilíbrio entre o trabalho e a família

Nem sempre é fácil decidir como equilibrar o que envolve trabalho e família. Mas não é difícil quando temos a força de vontade e dicas que nos indicam um possível caminho.

O autor sagrado (cf. Ecle 3,1) já orientava sobre a importância de organizar a vida nesse sentido.

As Sagradas Escrituras ainda dizem: tudo é vaidade (cf. Ecle1). Significa que precisamos priorizar o que realmente é necessário. Mas quando o assunto é família e trabalho, como identificar o que é  realmente importante em cada momento?

Por isso, preparamos esse post com sete dicas que podem te ajudar a organizar seu tempo diante das prioridades e ter mais qualidade de vida.

Trabalho e família – urgências em nossa vida.

Se você tiver uma reunião de trabalho onde sua presença é indispensável e a apresentação de seu filho na escola para qual se preparou tanto. Qual desses dois compromissos você considera importante? Com certeza os dois.

Portanto, é de suma importância que vida familiar e profissional andem juntas. Por isso que hoje, no meio corporativo, se fala tanto em gestão de tempo. Cada vez mais as pessoas sentem necessidade de definir seu dia para não investir atenção demais em uma área e desfalcar outras.

É preciso aprender a gerir o tempo em vista de prioridades. Levando em conta a importância do trabalho e da família, vamos elencar dicas práticas, mas lembre-se de que o ponto de partida é você mesmo; é preciso uma decisão que coloque em foco essas duas prioridades.

Equilíbrio entre trabalho e família

“Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas” (Lc 10,42). Com essas palavras, Jesus nos ensina a parar e ver o que realmente é necessário. 

Às vezes, somos até capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas é comprovado, pela ciência, que não se faz tudo bem feito! Logo, o primeiro passo é parar e refletir sobre como está o andamento da própria vida. 

Nesse caso: como está seu trabalho e sua família? Um exercício prático é dar valores numéricos: de zero a dez – qual a atenção que você dá a cada uma dessas necessidades e como você deseja agir daqui para frente?

Planeje suas atividades!

“Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que acabá-la?” (Lc 14,28).

Calcular é planejar. É óbvio que trabalho e família são construções de nossa vida que pedem bastante empenho.

Portanto, procure planejar suas atividades, coloque na agenda seus compromissos com antecedência. Faça planejamento de curto, médio e longo prazo. Por exemplo: para as suas férias acontecerem é preciso planejá-las a longo prazo.

Toda semana procure definir os compromissos onde você precisa estar. E deixe sempre um espaço desocupado, seja para você mesmo ou para algum imprevisto que aparecer.

Não leve trabalho para casa!

 “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt.22,21).

Ou seja, cada coisa em seu devido lugar. Há muito o que se fazer no trabalho e em casa também.

Nem sempre será fácil chegar em casa sem trabalho, porém isso não pode ser uma rotina, uma vez que a vida familiar tem suas próprias exigências. E quando isso não acontece, acaba sobrecarregando a esposa, o esposo ou os filhos.

É importante, também, ao chegar ao trabalho, dedicar-se a ele. Apesar da Covid-19 ter mudado o panorama mundial, porque muitos tiveram que transformar sua casa  em escritório, ainda assim, com muito esforço, é fundamental definir tempo e lugar para o trabalho.

A família precisa de tempo e atenção. O trabalho precisa de presença e dedicação, isso exige organização e ela se torna possível quando buscamos o bem-estar pessoal e familiar.

Crie um ritual para a família!

“Durante o dia, Jesus ensinava no templo e, à tarde, saía para passar a noite no monte chamado das Oliveiras” (Lc 21,37).

Um planejamento familiar resulta em programação. Faça com sua família um ritual semanal ou mensal. Essa pode ser elaborada com a participação de todos, assim haverá um compromisso comum! Não é obrigatório ter atividade toda noite, afinal são muitas atividades e cada um precisa também de espaço para conduzir sua própria vida.

No entanto, há necessidades comuns como: alimentação juntos, pelo menos algumas vezes na semana, lazer e visita aos parentes, ir à Missa e outras atividades que existem de acordo com a realidade de cada lar, tendo em vista, sempre, a convivência familiar.

Você pode elaborar com eles até um planejamento orçamentário, isso ajudaria a despertar em cada um a importância do trabalho e da economia familiar. Organizar a semana, considerando cada pessoa e seus compromissos, torna possível alcançar os objetivos.

Evite o acúmulo de tarefas

Existe um termo  em alta no campo do trabalho que se chama proatividade. Mas o proativo não é aquele que faz tudo, a qualquer hora e preenche sempre um espaço vazio. Ele tem princípios e pensa em seu futuro e na família.

Logo, mesmo que todos gostem do seu serviço ou você queira ser a pessoa mais disponível da empresa, não significa que pode resolver tudo a qualquer hora. 

Por isso, é preciso aprender a dizer: não!  Isso vale para o trabalho e para a família também! Haverá sempre um imprevisto no caminho, mas ninguém vive do acaso. É preciso aprender a selecionar, no trabalho e na família, as causas necessárias, urgentes e irrelevantes.

Saia da rotina!

Assim como o acúmulo de tarefas pode atrapalhar nosso dia, dispensá-las pode nos trazer um grande descanso!

Já pensou em tirar um dia sem celular, sem televisão, sem internet? Isso parece até loucura! Mas o resultado é impressionante, porque nos mostra o quanto o dia é longo e como nossa família é importante.

Sair da rotina implica em permitir-se uma aventura sem precisar viajar. Você aproveita para: jogos, descanso, caminhada, piquenique e outras coisas.

O mesmo pode ser aplicado ao trabalho. Um dia sem redes sociais pode favorecer a produtividade e dar visibilidade a quem está perto de você.

Seja fiel às programações planejadas!

Após todas estas dicas, é importante colocar em prática. Por isso não faça programações, nem planejamentos difíceis de serem realizados, porque eles causam desânimo na primeira semana.

Mas todo projeto possui seu tempo de experiência, é desafiador e, às vezes, não traz recompensas rápidas. Por isso, é importante ter sempre em mente o objetivo, o pra quê disso tudo! No início sugerimos a análise de sua vida e prioridades!

A  pergunta é: que valor têm seu trabalho e família? Essa resposta será a força motriz para mudanças, cansaços, persistências e, com certeza, melhora de vida.

Confira também: Ensino católico: quais são os 5 diferenciais do Colégio Mercedário