Metade do ano passou, e o que você fez?

Com certeza, você já parou para dizer que a metade do ano passou! O tempo é sempre o mesmo, mas o fluxo de atividades, de informações, de responsabilidades etc. não são as mesmas, por isso temos a impressão de que a vida corre e o tempo voa.

E por falar em ‘coisas’ que preenchem nosso tempo, será que as metas que programamos no início do ano estão em desenvolvimento? Ou foram atropeladas na estrada turbulenta da vida e deixamos no acostamento? Pode ser também que não tenham dado certo!

Mas para darmos continuidade à outra metade do ano, com as metas, é prudente reavaliar a programação. Para isso, três ações são fundamentais: parar, refletir e reorganizar. E é sobre isso que vamos conversar neste post! Você tem um tempinho agora? 

Mas por que definir metas para a metade do ano?

Antes de tudo, definir metas é importante para qualquer pessoa que deseja algo na vida. Isso pode ser sonhos, saúde, emprego, estudo, enfim, não importa a área da vida, nem precisa ser uma grande conquista. No entanto, toda meta pede uma ação ou não acontece. 

Embora muitas pessoas não coloquem no papel seus planos para o futuro, elas se empenham de algum modo para concretizar o desejo. Porém, seja na mente ou através de um projeto, ter uma meta ajuda a caminhar melhor e a metade do ano ganha mais sentido.

E quando se tem uma meta, se tem um foco, logo as renúncias, os esforços, o trabalho têm mais motivação para acontecer. Além disso, a pessoa se sente impulsionada a começar um novo dia, principalmente quando a meta lhe proporcionará qualidade de vida.

Ainda há outro fator positivo em se ter uma meta: o desenvolvimento que ela promove! 

Quando se tem algo a conquistar, mudamos a rota, definimos pontos a serem seguidos, comemoramos cada conquista e o mais bonito é que temos uma história para compartilhar com as pessoas. 

Portanto, toda a meta tem sentido e vale a pena revisar na metade do ano.

Parar e refletir a metade do ano

Realmente, chegamos à metade do ano e vale a pena olhar o percurso percorrido, avaliar o que deu certo, o que nem começou e o que deu errado. É importante considerar que ninguém tem o controle da própria vida e que há situações que fogem dos nossos projetos.

Diante de tantas responsabilidades da vida cotidiana, é saudável trabalhar uma área de cada vez, por exemplo: relacionamentos pessoais; cuidado com a saúde; crescimento profissional. E você pode escolher apenas uma para focar neste ano de forma especial.

Então, pare, olhe para trás e relembre as metas definidas no início de 2023 em algumas das áreas de sua vida, com perguntas simples: 

O que eu planejei? O que coloquei em prática? Qual o resultado que vejo do meu planejamento? O que deu errado e por quê? E o que faço de agora em diante? 

São questionamentos objetivos que pedem respostas realistas para ajudar a refletir. 

A partir do momento que paramos e refletimos, já acontecem mudanças na forma como entendemos as situações e até analisamos a nós mesmos. Por isso que a reflexão é muito valiosa para reconciliar situações e continuar a jornada com um novo fôlego.

Após a reflexão, sem julgamentos ou ideias ilusórias de si mesmo, é hora de prosseguir: agradecer por tudo e todos; tirar uma lição para a vida; resgatar a autoestima e seguir nos propósitos que valem a pena! 

E prosseguir rumo a outra metade
 

Há um ditado no meio dos concurseiros que diz: “A vida segue e a fila anda” para dizer que existem pontos da vida que acontecem naturalmente, mas outros dependem da nossa contribuição, como estudar, por exemplo. E a fila anda para quem não desiste da sua vez. 

E essa máxima serve para todas as pessoas que projetam metas para sua vida! Agora, parar, refletir e analisar o que passou não é suficiente, é preciso prosseguir rumo aos sonhos, em mais outra metade do ano. Para isso, sugerimos três atitudes: 

1. Organização: não é tarde para começar ou recomeçar nada. Seja qual for a meta, só há êxito quando existe organização. Então, escolha a meta, planeje e aplique na sua rotina.

2. Planejamento realista: não adianta focar em uma meta impossível, nem esperar que ela caia do céu. Por exemplo, quem deseja um cargo público, precisa focar em uma área, na vaga, estudar, ficar atento às oportunidades e ter dinheiro para realizar a prova. 

Logo, a pessoa vai planejar os próximos meses a partir dessa meta! Também, não adianta fazer concurso para cargos fora da sua realidade acadêmica.

3. Execução e avaliação: Todo plano de ação exige uma execução ou vira um “arquivo morto”, ou seja, existe, mas não é usado. Então, faça programações semanais ou mensais, de acordo com suas possibilidades e comprometa-se. Após cada período, avalie pontos positivos e negativos, mas se esforce e procure manter o foco. 

Por fim, não deixe de sonhar! 

O sonho é a motivação para muitas conquistas, logo continue sonhando com seus objetivos; não deixe de planejar, mesmo que as coisas não dêem certo; não se compare aos outros e coloque em prática seu planejamento a partir das pequenas coisas.

E se você chegou até aqui sem meta alguma, então já pode eleger a primeira! Que a segunda metade do ano seja mais próspera

Cinema brasileiro e a evangelização por meio da arte

Em 19 de junho, comemora-se o dia do cinema brasileiro. Esta data é marcada pelo dia em que o ítalo-brasileiro, Afonso Segreto, que foi o primeiro cinegrafista e diretor do país, registrou as primeiras gravações brasileiras, na cidade de Petrópolis.

O cinema é considerado a sétima arte, uma classificação feita por Ricciotto Canudo, um intelectual italiano que escreveu, em 1923, um documento denominado “Manifesto das Sete Artes” que estabelecia as 7 artes clássicas.

Talvez, de todas as artes, o cinema seja o mais acessível a todos os públicos, uma vez que é mais comum encontrar alguém que já foi ao cinema, se emocionou, aprendeu algo, sorriu, enfim. Como também é mais difícil achar quem não goste dessa arte. 

Principalmente agora que os filmes estão nas telas de casa quase no mesmo tamanho que a tela do cinema! Isso comprova o quanto o cinema é apreciado e como ele acompanhou a evolução tecnológica ao longo do tempo.

Mas que tal conhecer um pouco da história do cinema brasileiro e suas produções cristãs? Acompanhe este post até o fim!

A história do cinema brasileiro

O cinema teve início em dezembro de 1895, na cidade de Paris. No início, o cinema era mudo! Quem não se lembra de Charles Chaplin e o filme “Tempos Modernos” que se consagrou pela novidade e pela coragem de denunciar o trabalho em produção na época!  

Somente na década de 1930 surge o cinema falado. Mas no Brasil a primeira sala de cinema foi aberta ao público, na capital carioca, em 1887, por incentivo dos irmãos italianos Paschoal Segreto e Affonso Segreto.

Porém, somente no início do século XX, São Paulo tem sua primeira sala de cinema, chamada de Bijou Theatre. Esse século marcou o cinema brasileiro com grandeza, mas também com decadência devido à ditadura e ao surgimento das locadoras de filmes.

Passada a tormenta, a sétima arte experimenta, no século XXI, um novo momento. Com a introdução de novas tecnologias (3D, por exemplo), as produções e a quantidades de salas de cinema no país crescem cada vez mais, inclusive com filmes indicados ao Oscar, como: 

  • Cidade de Deus (2002) de Fernando Meirelles; 
  • Carandiru (2003) de Hector Babenco; 
  • Tropa de Elite (2007) de José Padilha;  
  • Enquanto a Noite Não Chega (2009), de Beto Souza e Renato Falcão. 

A Igreja e o cinema brasileiro

Apesar de uma relação conturbada no início devido a falta de censura nas telas ou até divergências políticas, a Igreja hoje vê o cinema como lugar de liberdade de expressão, permitindo uma troca de experiências que reflitam sobre a nossa vida contemporânea.

Logo, o cinema brasileiro, assim como todos as outras expressões dessa arte no mundo, funciona como um veículo que procura despertar no espectador diversas experiências emocionais e também age como mecanismo de conscientização do bem.

Além de que, muitos filmes trazem uma mensagem religiosa implícita que não é logo identificável, porém despertam para o amor e a solidariedade. Isso evangeliza, transforma e conduz para o bem, principalmente na sociedade, lugar onde o evangelho precisa chegar.

Portanto, a ponte entre a mensagem evangélica e a sétima arte é muito bem vista. Quantos filmes comunicam o amor de Deus às pessoas; relatam a vida dos santos; fatos heroicos em tempos difíceis e a vida do próprio Cristo.  

O cinema como um veículo de evangelização

Já passeamos um pouco pela história do cinema brasileiro! Assim como ele cresceu no século XXI com temas variados, não com o mesmo grau de procura, mas o cinema cristão também tem conquistado seu lugar nas telas dos cinemas e nos lares.

Atualmente, com o avanço da tecnologia e o aprimoramento dos meios de comunicação com o fim de evangelizar, a Igreja, as Congregações, grupos de leigos comprometidos com o evangelho têm investido cada vez mais no cinema brasileiro para evangelizar. 

Por exemplo, o filme da Irmã Dulce está presente em muitos canais de streaming, porque é muito procurado; O Milagre de Aparecida é outro que chegou às telas do cinema brasileiro. De fato, a imagem captura a atenção e a mensagem evangeliza o coração.

Portanto, vale a pena incentivar e divulgar o cinema brasileiro com filmes que transmitem a mensagem do evangelho para todas as idades. 

Agora, comemore o dia do cinema brasileiro com filmes cristãos!

  1. O filme “O Milagre das Águas” dirigido por Pe. Ronoaldo Pelaquin, lançado em 1987, conta a história de Nossa Senhora Aparecida através de José, um senhor paraplégico e seu filho, João.
  2. “A travessia da serra que chora”, com direção de Zeca Portella e Vicente Abreu, lançado em 2008, conta a história de uma família quase destruída por consequências da vida. 
  3. “Maria – Mãe do filho de Deus” dirigido por Moacyr Góes, lançado em 2003. Conta a história da filha de uma jovem muito pobre que é confiada momentaneamente ao padre local, interpretado pelo Padre Marcelo Rossi, enquanto sua mãe vai buscar o resultado de alguns exames. 
  4. “Irmã Dulce” foi lançado em 2014, dirigido por Vicente Amorim, conta a história de Irmã Dulce, que em vida foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja.

Por fim, por que não investir em streaming católicos  para alegrar a vida de toda família? Afinal, falar de Deus dentro de casa é um grande desafio, então o cinema vem para ajudar a propagar a boa nova com beleza, arte, profissionalismo e testemunho de fé.

Família Mercedária: conheça as congregações e fraternidades leigas que também seguem ideal Redentor de Pedro Nolasco

A família mercedária é fruto do carisma fundacional de São Pedro Nolasco. A vida desse homem de Deus tornou-se inspiração, então, para muitas pessoas – homens e mulheres – que, sob a inspiração do Espírito Santo, em tempos diversos, resolveram abraçar o mesmo ideal mercedário e assim colocar em prática o Evangelho. 

Recordemos que São Pedro Nolasco viveu no final do século XII e início do século XIII. Sua vida foi profundamente marcada pela missão de libertar os cristãos feitos prisioneiros pelos mouros e levados como escravos para trabalhar em países mulçumanos.

Para que essa missão tivesse êxito e atravessasse mais de oito séculos, ela tem como fonte a experiência de Deus fundamentada em Cristo – Redentor dos homens. E está sob a poderosa intercessão da Senhora das Mercês – Patrona da Ordem Mercedária.

Portanto, Cristo Redentor e sua Mãe são os modelos e inspiradores da espiritualidade, missão e vida apostólica da Ordem Mercedária. Agora, um carisma fecundo alimenta inúmeras vidas na Igreja e gera outras formas de vida a serviço do povo de Deus.

Assim, é a família mercedária – ela reúne muitas expressões, formas de vida religiosa, leigos, que colocam em prática o sonho de Pedro Nolasco com o mesmo fim: libertar o ser humano na história. Conheça cada uma neste post!

Missionárias Mercedárias de Barcelona

Este instituto religioso foi fundado em Barcelona a 21 de novembro de 1860 por uma jovem chamada Lutgarda Mas y Mateu (1828-1862) e o exclaustrado Pai Mercedário, Peter Nolasco Tenas y Casanova (1803-1874).

A jovem entrou em contato com o padre Tenas para realizar seu desejo fervoroso de restabelecer as Irmãs Mercedárias em Barcelona. Então, após todo o processo de organização, cinco jovens receberam o hábito em 21 de novembro de 1860.

Atualmente, o Instituto conta com 430 religiosas em 66 casas espalhadas pela Espanha, América e África. E “o propósito do Instituto é anunciar o reino e a redenção dos cativos, promovendo a educação cristã por meio do ensino, das missões e do trabalho social”.

Irmãs Mercedárias da Caridade

 As Irmãs Mercedárias da Caridade foram fundadas em Málaga (Espanha) em 16 de março de 1878, pelo cônego e visitador das religiosas daquela diocese, Don Juan Nepomuceno Zegrí y Moreno (1813-1905). 

O Instituto foi incorporado à Ordem Mercedária por decreto de 9 de junho de 1878 do Vigário Geral, Padre José María Rodríguez. A finalidade específica do Instituto é a prática da caridade por meio da prática de obras de misericórdia. 

A Congregação está agora presente na Espanha, França, Itália, América Latina e África com 180 casas e 1.536 Irmãs.

Irmãs de Nossa Senhora das Mercês

Elas foram fundadas em Nancy (França), em 2 de janeiro de 1864, pela Madre Teresa de Jesús (Elizabeth) Bacq (1825-1896), com o apoio do bispo local, o então Cardeal Charles Martial A. Lavigerie.

Em 4 de abril de 1887, o Instituto foi incorporado à Ordem da Misericórdia por decreto do Mestre Geral, Pedro de Armengol Valenzuela. E a partir desse dia as religiosas passaram a se chamar Irmãs de Nossa Senhora das Mercês. 

Elas se concentram na educação de crianças e jovens em lares, nas escolas de ensino fundamental e médio, na assistência a órfãos em locais de prevenção e colônias, no cuidado de enfermos em hospitais e clínicas e de idosos em lares.

Atualmente, são 529 irmãs, em 57 casas na França, Itália, Bélgica, África, Palestina, Índia, Chile, Equador e Estados Unidos.  

Irmãs das Mercês

As Irmãs da Misericórdia se originaram em Dublin em 24 de setembro de 1827, graças ao trabalho de uma piedosa e nobre senhora católica, Catherine. A Congregação não tinha nenhuma relação com a Ordem Mercedária, em termos de origem e desenvolvimento. 

No entanto, suas Constituições recomendam uma devoção especial à Virgem das Mercês, Padroeira da Congregação e a São Pedro Nolasco, modelo de caridade para com os outros. Além disso, o escudo da Ordem é usado na Congregação.

Essas religiosas aumentaram em todos os continentes e especialmente onde se fala inglês.

Irmãs  Mercedárias do Menino Jesus

Foi fundada em 1º de outubro de 1887, em Córdoba (Argentina) e incorporada como terciária regular da Ordem da Misericórdia em 20 de dezembro de 1887. O Venerável José León Torres foi seu fundador e diretor por 42 anos. 

As Irmãs Mercedárias estão empenhadas: no ensino em escolas e colégios; no aperfeiçoamento artístico e na capacitação dos jovens para o trabalho; na assistência aos órfãos, crianças e idosos abandonados; a ensinar o catecismo em favelas; e ajudam no trabalho paroquial. 

Irmãs Mercedárias do Santíssimo Sacramento

Elas foram fundadas na Cidade do México em 25 de março de 1910. Quando Madre María del Refugio pediu à Cúria diocesana um religioso como diretor e guia do Instituto, o Pe. Alfredo Scotti, Provincial do México, foi sugerido a ela.

Em 11 de julho de 1925, as Irmãs foram incorporadas espiritualmente à Ordem da Misericórdia. Eles obtiveram a aprovação pontifícia em 22 de julho de 1948.

A finalidade do Instituto está expressa nestes termos nas Constituições aprovadas em 1989: “Trabalhar com entusiasmo para prolongar o reinado de Jesus na Eucaristia e o amor filial por nossa Bem-aventurada Mãe da Misericórdia”. 

A Congregação possui escolas e colégios e dedica um cuidado especial à preparação das crianças para a primeira comunhão. Atualmente, as Irmãs estão no México, Colômbia, Chile, Estados Unidos, El Salvador, Itália e Espanha.

Missionários Mercedários de Berriz

Fundado em 1540 como um mosteiro de clausura. Em 1869, foi inaugurado o colégio La Vera Cruz, que se tornaria conhecido. Quando Madre Margarita María Maturana ingressou no mosteiro, em 1903, deu-lhe uma vitalidade que lhe trouxe fama.

Em 1920, ela fundou a Associação Juventude Missionária Mercedária. Em 1926, o papa autorizou o envio de um grupo de missionários mercedários a Wuhu (China).

No dia 23 de maio de 1930, graças ao trabalho da Madre Margarita María Maturana, então superiora do mosteiro, por decreto da Santa Sé, o mosteiro foi transformado em instituto missionário que continuou a pertencer à Ordem da Misericórdia.

As Irmãs se expandiram principalmente na Ásia: China, Japão, Filipinas, Taiwan, Ilhas Carolinas.

Missionárias Mercedárias do Brasil

Elas foram fundadas em 10 de agosto de 1938, por Lucía Etchepare com o apoio e colaboração do bispo mercedário, Monsenhor Inocêncio López Santamaría, prelado de Bom Jesus do Gurgueia (Piauí, Brasil). 

A pedido de sua superiora geral, Madre Lucía Etchepare e seu conselho, o instituto foi incorporado à Ordem em 3 de outubro de 1938, por decreto do Mestre geral.

O objetivo do instituto está expresso nas Constituições, aprovadas em 1990: “As irmãs se comprometem a continuar a missão redentora de Jesus Cristo por meio de seu trabalho apostólico, especialmente nas áreas rurais e nos lugares onde falta assistência.” 

Federação das Irmãs da Ordem das Mercês

Este grupo de mercedárias dá continuidade ao estilo de vida sancionado pela tradição tridentina. Sempre afirmando a sua vocação apostólica, elas assumiram iniciativas ou gestos libertadores compatíveis com o seu encerramento ou vida conventual. 

A maioria das comunidades se uniu em uma federação para garantir uma vida e um trabalho mais autênticos e eficazes. Em 5 de agosto de 1955, a Sagrada Congregação dos Religiosos instituiu a Federação das Irmãs Mercedárias.

As Constituições afirmam: “Hoje nós, Irmãs Mercedárias, pretendemos também anunciar e testemunhar essa esperança messiânica por meio de nossas vidas consagradas”.

Irmãs Mercedárias do Divino Mestre

Este instituto não pertence juridicamente à Família Mercedária. Começou em Buenos Aires, Argentina, com o nome de Irmãs de Nossa Senhora das Mercês do Divino Mestre, em 1887. 

Seus fundadores foram o Padre Antônio Rasore e Sofía Bunge. As primeiras postulantes foram admitidas em 31 de janeiro de 1889. A finalidade deste Instituto de Direito Pontifício é a educação cristã das meninas e as obras de misericórdia.

Leigos Mercedários

O Código de Direito Canônico foi promulgado em 1917. Em referência aos leigos, a Ordem adaptou as regras da Ordem Terceira, da Confraria e de outras associações mercedárias de leigos à nova legislação. 

Embora as constituições desses grupos de leigos incluam e expressem conceitos gerais sobre o estilo de vida mercedário, seu apostolado envolve uma atividade orientada para o bem-estar espiritual dos outros. 

Uma vida espiritual centrada em Cristo exige a oração, a recepção dos sacramentos, a devoção à Santíssima Virgem e ao Fundador, São Pedro Nolasco, e a preparação fervorosa das suas festas.

Na prática, isso se traduz em rezar três Pai-Nossos e três Ave-Marias, rezar pelas almas do purgatório e oferecer parte do rosário pela conversão de pecadores e hereges. 

Devemos também mencionar suas numerosas obras com os necessitados, os enfermos e os presos, que constituem o apostolado social na linha do serviço redentor.

Confrarias

A figura de Maria Santíssima comoveu muitos corações que a veneram com fervor ao longo dos séculos. Assim, em um ambiente mariano, surgiram outras instituições mercedárias. Eles diferem da Ordem Terceira e veneram com fervor Maria da Misericórdia. 

São eles: 

  • Tribunal das Misericórdias; 
  • Servos da Virgem; 
  • Irmãs Sabbatina; 
  • E Fraternidades Marianas. 

A espiritualidade dessas associações brota do carisma da Ordem. Com o desenvolvimento da Ação Católica, essas instituições laicas perderam um pouco de sua força.

Dias dos namorados e Santo Antônio: qual a relação?

O dia dos namorados é uma data bem movimentada em todo o mundo. Porém, ela tem comemorações diferentes: 05 de fevereiro e 12 de junho. Além de contar com dois fortes intercessores: São Valentim e Santo Antônio. Conheça essa história!

Como surgiu o dia dos namorados

A origem do dia dos namorados é bem interessante e mais ainda que essa história está ligada à fé. Tudo começou no século III quando um bispo chamado Valentim realizou casamentos escondidos do Imperador Cláudio II, que queria os jovens na guerra.

Quando o Imperador descobriu, mandou executá-lo. Então, no século 7, o Papa Gelásio canonizou o padre Valentim e instituiu a data em 05 de fevereiro como o dia dos apaixonados em sua homenagem. Ou seja, o dia dos namorados é celebrado nesta data na maioria dos países.

Já no Brasil, a história é outra: O publicitário João Doria levou a data para o meio do ano porque precisava de um motivo especial para aumentar as vendas de uma loja que ele representava. A campanha conquistou o público e alavancou as vendas do comércio. 

Além disso, a solução de mudar para junho o dia dos namorados fez uma parceria perfeita com o dia de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro, comemorado no dia 13 de junho no calendário litúrgico. Vamos explicar o porquê dessa fama!  

Santo Antônio e o dia dos namorados

Santo Antônio foi um frade franciscano, do final do século XII, nascido em Portugal, mas viveu a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Apesar de não falar especificamente sobre casamentos nos seus sermões, o santo fez mais do que pregar com relação a isso. 

Uma jovem pobre de Nápoles se ajoelhou aos pés da imagem do santo pedindo ajuda para conseguir um dote para casar. Diz a história que ela recebeu um bilhete indicando um comerciante para ajudá-la.

Mas que surpresa teve o comerciante: o bilhete dizia que ele desse a moça o peso do papel em moeda! Isso parecia bem simples, mas o peso chegou a 400 escudos de prata. E nessa hora, o comerciante se recordou que devia uma ajuda a Santo Antônio. Com o valor do dote conseguido, a moça casou-se.

Ainda existem outras histórias envolvendo o santo e casamentos. Por exemplo, uma jovem arremessou a imagem do santo pela janela com desgosto por não ser atendida em suas súplicas constantes. Mas a imagem atingiu um jovem que passava. Resultado: casaram-se.

Portanto, Santo Antônio conquistou a fama de casamenteiro! E são muitas as jovens que recorrem a ele através de novenas, trezenas, promessas e até fazem a imagem sofrer para alcançar um casamento. E o dia dos namorados conta, então, com esse bom intercessor.

Como celebrar sem comercializar!

Estar em um relacionamento é uma oportunidade de amadurecer. E se o namoro for cristão, então, é uma graça, porque há a presença de Deus para ensinar como viver e fazer cada coisa. Sendo assim, Jesus é a referência para todo relacionamento. 

E a gente comprova isso através do diálogo que Ele manteve com todos que se aproximaram. Ele era Deus, porém nunca se impunha, mas sempre dialogava. Foi assim com os apóstolos quando lhes perguntou: 

“E para vós, quem sou eu?” Da mesma forma com o cego: “Que queres que eu faça?” ou para Madalena: “Mulher, por que choras?”. Dessa forma, Ele nos ensina que o melhor do relacionamento é dialogar, conversar, saber do outro, ou seja, conviver, estar perto.

Por isso que o dia dos namorados não se limita ao comércio. Talvez o maior presente no mundo digital seja dar atenção consciente ao outro, sem interferências ou até mesmo presentes materiais. Sem esquecer, é claro, a comunhão com Deus.

Que tal esse subsídio: Livro sobre a Divina Providência é novo subsídio para a Pastoral do Dízimo – Dominus Comunicação

O Carisma Mercedário é para você, jovem!

O jovem é alguém que reflete o melhor da vida. Por isso, o Papa Francisco se refere a ele como alguém capaz de criatividade, alegria e ousadia, como na mensagem abaixo:

“Queridos jovens, precisamos de vocês, precisamos de sua criatividade, de seus sonhos e de sua coragem, de sua simpatia e de seus sorrisos, de sua alegria contagiante…” 

E ainda mais: 

“Hoje precisamos de jovens que […] mudem o mundo como Maria, levando Jesus aos outros, cuidando dos outros, construindo comunidades fraternas com outros, realizando sonhos de paz!”

Então, a juventude é um momento forte e feliz, e se torna ainda mais transformador quando se descobre o amor de Deus e se constrói uma vida pessoal e em sociedade mais sadia. 

Por isso, este post traz elementos importantes para ajudar o jovem a viver melhor a partir do carisma Mercedário, porque a espiritualidade Mercedária é uma arma forte para alcançar a liberdade de filhos de Deus. Confira!

São Pedro Nolasco foi um jovem ousado!

Você já ouviu sobre a história do fundador da Ordem Mercedária? Estamos falando do século XV, de um jovem comerciante, bem sucedido, que resolveu libertar os cristãos da escravidão dos mouros, que os sequestravam para trabalherem em suas terras.

Juntamente com alguns companheiros, Pedro utilizou seus próprios recursos para pagar o preço do resgate até decidir fazer desta nobre missão o sentido de sua vida! De fato, Nolasco tinha uma motivação acima do normal  para um jovem de sua época.

Contudo, essa ousadia contagiou outros e a missão transformou-se em uma vocação que se estruturou ao longo de mais de 800 anos, chamada Ordem Mercedária. O carisma que Pedro Nolasco fundou tinha como essência a libertação dos cristãos da escravidão dos mouros.

E hoje, o carisma permanece combatendo a escravidão e anunciando a liberdade de filhos e filhas de Deus, mas não apenas dos mouros e sim de todo projeto de escravidão que atente contra os direitos humanos em qualquer aspecto. 

Jovem, você deseja ser livre?

A liberdade é o anseio de todo jovem. Quando se tem 18 anos, o desejo de conhecer o mundo e aventurar-se é grande para a juventude. No entanto, que preço se paga quando não conhecemos os riscos que o mundo oferece? Na verdade, um valor muito alto.

Por isso, a busca por liberdade precisa de assessoria, ou seja, de instrumentos que protejam o jovem e digam o caminho que ele pode seguir. Um desses instrumentos é a espiritualidade que significa, em resumo, relacionamento com Deus.

Então, vamos nos espelhar na Ordem Mercedária, que aprendeu com seu fundador três práticas fundamentais para viver bem a juventude, sem perder a alegria, a coragem e a criatividade. São elas: a oração, a devoção mariana e o serviço aos irmãos.

Logo, o jovem que vive essas três práticas com constância tem os passos firmes na busca pela liberdade, porque traz consigo princípios do evangelho como o amor, a fraternidade e o serviço, graças que a oração produz no coração, além da proteção divina. 

Conheça o Movimento juvenil Mercedário!

Ao longo de vários séculos, muitos jovens descobriram, na espiritualidade mercedária, um caminho para viverem felizes! Não é à toa que eles estão espalhados em muitos lugares, seja nas paróquias, nas escolas, nos encontros e em projetos que priorizam a vida! 

Em um desses grupos, jovens de El Salvador adotaram como lema de sua missão juvenil a frase “Free to Release”. Sabendo da importância de ser jovens livres para ajudar outros a se libertarem das correntes que os impedem de seguir em frente. Isso é a juventude mercedária: ser livre para libertar!

Juntamente com outros jovens, eles organizam acampamentos, realizam reuniões semanais, refletem a Palavra de Deus, engajam-se na paróquia, organizam atividades de assistência social, em clima de amizade, diversão, criatividade e responsabilidade. 

Ainda contam com a proteção materna de Nossa Senhora das Mercês e de São Pedro Nolasco! Realmente, há um caminho de liberdade aberto para o jovem que deseja viver muito tempo e contar histórias fascinantes para os que virão depois dele!

Conheça um amigo e protetor dos jovens: São Pedro Armengol: o padroeiro dos jovens em perigo!

Dia mundial do meio ambiente: Dicas do Papa Francisco para o cuidado com a Criação

O Dia Mundial do Meio Ambiente não pode ser apenas um tributo à natureza. Mas um momento de comprometer a humanidade, ou melhor, não apenas uma parcela de pessoas que se preocupam com o futuro do planeta, mas todos com a preservação da natureza.

Assim como fizeram os países que assinaram um acordo histórico de biodiversidade da ONU. O acordo tem por finalidade conservar 30% das áreas de terra e da água disponíveis no planeta até 2030, porque se não cuidarmos do planeta, não teremos casa no futuro!

E o Papa Francisco nos ajuda nesta educação da consciência a respeito desse assunto, através da Carta Encíclica Laudato Si. Segundo ele, a Igreja sempre esteve atenta às mudanças climáticas e à preservação da natureza.

Mas também ele contou com as orientações de diversos estudiosos sobre esse assunto. Contudo, não é apenas a ciência que resolve todos os problemas, é preciso sensibilidade, humanidade, e ele cita São Francisco como belo modelo para cuidar da natureza: 

“Acho que Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade.”  (LS 10)

Então, vamos nos sensibilizar, mas também acolher a proposta educadora do Santo Padre sobre um tema fundamental de quem depende a existência das futuras gerações.

O Dia Mundial do Meio Ambiente – quando e por quê?

Embora a primeira celebração mundial do Meio Ambiente tenha acontecido em 5 de junho de 1974, a data tem sua origem dois anos antes, em 1972, quando a ONU a designou como Dia Mundial do Meio Ambiente, na Conferência em Estocolmo – Suécia.

Justamente este ano (2023) é o 50º aniversário da comemoração. E tem como tema “Combate à poluição plástica” para alertar sobre a crescente produção e descarte indevido de embalagens plásticas que afetam o meio ambiente como um todo, eis o porquê!

E a Costa do Marfim e os Países Baixos são anfitriões da celebração neste ano. Em todo mundo acontecem eventos para conscientizar a população sobre a importância da preservação e uso sustentável do meio ambiente em equilíbrio com as necessidades humanas e combate à pobreza. Eis mais uma motivação para esta comemoração!

Segundo a ONU, mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano em todo o mundo e menos de 10% é reciclado. Os microplásticos, pequenas partículas de plástico de até 5 mm de diâmetro, acabam em alimentos, água e ar. O plástico descartado ou queimado prejudica a saúde humana, a biodiversidade e polui todos os ecossistemas.

O Papa Francisco e o Dia Mundial do Meio Ambiente

“O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projecto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado.” (LS 14)

O trato com o Meio Ambiente é um assunto recorrente e urgente! Para tanto, muitos Papas já falaram sobre esse assunto e não seria diferente com o Papa Francisco. Por isso, em 2015, ele lançou a encíclica Laudato Si que significa “Louvado sejas”, uma citação do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis.

Primeiramente, o documento trata do cuidado com o meio ambiente e com todas as pessoas, bem como de questões mais amplas da relação entre Deus, os seres humanos e a Terra. O subtítulo da encíclica, “Sobre o Cuidado da Casa Comum”, reforça esses temas citados. 

E as mudanças climáticas? Elas são um dos temas mais fortes associados à Laudato Si. Mesmo porque a encíclica fala em detalhes sobre a necessidade ética e moral que todos têm de enfrentá-las, porque a ameaça da crise climática se tornou mais grave desde a publicação da carta.

Por isso, de forma resumida, vamos apresentar alguns tópicos da Laudato Si, a partir dos seus seis capítulos, que nos ajudarão a refletir sobre ações concretas em benefício do Dia Mundial do Meio Ambiente.

1. Casa Comum

Já no título do documento, o Papa Francisco apresenta uma ideia forte, chama o planeta de Casa Comum. Ele diz: “recordava-nos que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços” (LS, 1). 

No planeta, habitam os seres humanos e todo o conjunto da criação em profunda relação com o ser humano: “O nosso corpo é constituído pelos elementos do planeta; o seu ar permite-nos respirar, e a sua água vivifica-nos e restaura-nos” (LS, 2). 

Portanto, cuidar do planeta é cuidar da casa que abriga nossa existência. Essa é a ideia do Dia Mundial do Meio Ambiente, logo olhemos todo o ecossistema, com sua fauna e flora, como o lugar que precisa de nossa atenção e ação concreta.

2. “O Evangelho da Criação” 

O capítulo dois traz a história da criação do livro do Gênesis, quando Deus presenteia o homem com a terra e tudo o que nela contém, mas orienta sobre o cultivo responsável e a proteção à natureza.

Mas esse presente é mal interpretado e o homem passa a dominar a natureza, manipulá-la e se afasta da relação harmônica com ela. Essa relação precisa de uma nova orientação a fim de que a própria natureza não pareça inimiga do homem que a violou. 

3. “A Raiz Humana da Crise Ecológica” 

O capítulo três explora tendências sociais e ideologias que causaram problemas ambientais. Estes incluem o uso irrefletido da tecnologia, um impulso para manipular e controlar a natureza, uma visão dos seres humanos como separados do meio ambiente, teorias econômicas de foco estreito e relativismo moral.

Logo, é preciso refletir sobre os limites do progresso para que o Dia Mundial do Meio Ambiente produza mudanças de comportamentos, começando pelos responsáveis pelas nações.

4. “Uma Ecologia Integral” 

O quarto capítulo apresenta a principal solução da encíclica para os problemas sociais e ambientais em curso. A ecologia integral afirma que os humanos são parte de um mundo mais amplo e exige “soluções integrais que considerem as interações dos sistemas naturais entre si e com os sistemas sociais” (LS 139). 

Embora o estudo dos ecossistemas esteja bem presente na ciência da ecologia, a ecologia integral expande esse conceito para incluir as dimensões éticas e espirituais de como os seres humanos devem se relacionar uns com os outros e com o mundo natural – com base na cultura, família, comunidade, virtude, religião e respeito pelo bem comum.

5. “Algumas Linhas de Orientação e Ação” 

O quinto capítulo aplica o conceito de ecologia integral à vida política. Pede acordos internacionais para proteger o meio ambiente e ajudar os países de baixa renda; novas políticas nacionais e locais; tomadas de decisão inclusivas e transparentes; e uma economia orientada para o bem de todos.

Há neste capítulo uma grande responsabilidade dos governantes no investimento educacional sobre o meio ambiente. Não basta falar sobre o assunto entre paredes, é preciso que chegue nas escolas, nos lares, no lazer e alcance todas as faixas etárias.

6. “Educação e Espiritualidade Ecológicas” 

Por fim, esse tema conclui a encíclica com aplicações à vida pessoal; recomenda um estilo de vida focado menos no consumismo e mais em valores atemporais e duradouros; propõe educação ambiental, alegria no ambiente de cada um, amor cívico, recepção dos sacramentos.

E principalmente uma “conversão ecológica” na qual o encontro com Jesus leva a uma comunhão mais profunda com Deus, com as outras pessoas e com o mundo natural.

A Laudato Si é um código de ética ambiental

De fato, o Dia Mundial do Meio Ambiente deseja fomentar o trabalho generoso em benefício do planeta e uma comunhão de atitudes pessoais e comunitárias entre os seres humanos em vista do futuro de todos.

E sem dúvida, a Laudato Si nos ajuda a compreender isso. Após várias reflexões, o Papa Francisco termina com a oração pela nossa terra! No entanto, uma oração comprometida com a mudança de atitudes, com a valorização do planeta e com o bem-estar uns dos outros.